A vida precisa ser renovada.
A morte é a mudança que estabelece a renovação.
Quando alguém parte, muitas coisas se modificam na estrutura dos que ficam e, sendo uma lei natural, ela é sempre um bem, muito embora as pessoas não queiram aceitar isso.
Nada é mais inútil e machuca mais do que a revolta.
Lembre-se de que nós não temos nenhum poder sobre a vida ou a morte.
Ela é irremediável.
O inconformismo, a lamentação, a evocação reiterada de quem se foi, a tristeza e a dor podem alcançar a alma de quem partiu e dificultar-lhe a adaptação na nova vida.
Ele também sente a sensação da perda, a necessidade de seguir adiante, mas não consegue devido aos pensamentos dos que ficaram, a sua tristeza e a sua dor.
Se ele não consegue vencer esse momento difícil, volta ao lar que deixou e fica ali, misturando as lágrimas, sem forças para seguir adiante, numa simbiose que aumenta a infelicidade de todos.
Pense nisso.
Por mais que esteja sofrendo a separação, se alguém que você ama já partiu, libere-o agora.
Recolha-se a um lugar tranqüilo, visualize essa pessoa em sua frente, abrace-a, diga-lhe tudo que seu coração sente. Fale do quanto a ama e do bem que lhe deseja.
Despeça-se dela com alegria, e quando recorda-la, veja-a feliz e refeita.
A morte não é o fim.
A separação é temporária.
Deixe-a seguir adiante e permita-se viver em paz.
“A morte é só uma mudança de estado.
Depois dela, passamos a viver em outra dimensão”
Foto do momento elogiada, e usada em uma aula do Fessor Jotta Santana