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sábado 23 novembro 2024
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Saiba como funciona o atendimento pelo Samu

O tempo médio para o atendimento do chamado ao Samu é de 8 a 15 minutos

Saiba que o tempo médio para o atendimento do chamado ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) é de 8 a 15 minutos. De acordo com a literatura médica, um espaço de tempo maior pode acarretar no comprometimento à saúde e até mesmo à vida dos usuários do serviço.

Em recente inspeção especial, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) constatou que o tempo médio de atendimento em Porto Alegre, em 2013, foi de 18 minutos. Na inspeção, foram identificadas também problemas como o esgotamento da capacidade de atendimento, déficit de pessoal e falta de integração com a Polícia Militar e com o Corpo de Bombeiros, entre outros problemas que podem afetar a eficácia do serviço. Gonçalino Mesko da Fonseca, auditor do TCE-RS,  explica que os usuários devem comunicar problemas no atendimento à Secretaria de Saúde do seu Município, responsável pela prestação do serviço, mesmo naquelas cidades onde a regulação é realizada pela Secretaria Estadual de Saúde.
O funcionamento do SAMU segue o padrão nacional definido por uma portaria do  Ministério da Saúde. A normativa estabelece que o serviço funcione da seguinte maneira:

1º – O usuário solicita o atendimento  através do acesso telefônico gratuito pelo número 192

2º – Um telefonista auxiliar de regulação médica identifica o socorro solicitado, colhe dados de identificação e localização do paciente;

3º – A ligação é transferida para um médico regulador, o qual avalia a gravidade da situação, através de protocolos técnicos, e define o atendimento necessário, que pode consistir na simples orientação por telefone ou no encaminhamento de uma Unidade Móvel (básica ou avançada);

4º – Quando necessário o encaminhamento, uma equipe (básica ou avançada) se dirige ao local, com apoio do rádio operador que monitora a localização de todas as Unidades Móveis;

5º – Chegando ao local, a equipe informa o médico regulador acerca da situação atual do paciente;

6º – Com base nessas informações, o médico regulador monitora o atendimento e define se há necessidade de encaminhamento para uma Unidade de Saúde;

7º – Havendo essa necessidade, o médico regulador define qual será a Unidade de Destino (Unidade Básica de Saúde, Unidade de Pronto Atendimento ou Emergência Hospitalar);

8º – Então, monitora o atendimento durante o trajeto;

9º – E estabelece contato com o médico do serviço receptor, repassando a ele as informações técnicas sobre cada caso, para que a equipe local possa preparar-se para receber o paciente da melhor maneira possível;

10º – Após o adequado recebimento do paciente no serviço determinado, o médico regulador poderá considerar o caso encerrado.

http://diariogaucho.clicrbs.com.br

 




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