Texto e foto Rodrigo Accorsi/Rd Planalto
Um médico de 39 anos de idade foi arrolado como testemunha da defesa de Leandro Boldrini, pai do menino Bernardo, morto no mês de abril. Acompanhado do seu advogado, que reside em Santa Cruz do Sul e que entrou no processo no final do mês de agosto, ele foi ouvido na sala de audiências da 3ª Vara Criminal pela juíza Lisiane Cescon Castelli. O promotor Cristiano Ledur também acompanhou a audiência.
Segundo a testemunha, que também é médico cirurgião, Leandro sempre foi seu amigo, desde a formação dos dois, em Santa Maria. Os dois fizeram residência médica juntos, no Hospital da Cidade, no ano de 2002. “Ele sempre foi uma pessoa muito responsável e super respeitado como profissional”, afirma. Ainda de acordo com o médico que reside em Passo Fundo, a primeira mulher de Leandro, Odilaine Uglione, que teria cometido suicídio no ano de 2010 no consultório de Leandro, em Três Passos, também trabalhou no Hospital da Cidade, no centro cirúrgico.
Depois que acabou o período da residência médica em Passo Fundo, Leandro foi embora e levou Odilaine junto. “Desde 2002 sempre mantivemos contato e a última vez que falei com o Leandro foi antes de tudo acontecer, quando ele me mandou uma mensagem dizendo que estava muito preocupado com o desaparecimento do Bernardo. Ao final da audiência o advogado de Leandro Boldrini não quis se manifestar e disse que só o fará nos autos do processo.
Fonte : Radio Planalto