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sexta-feira 22 novembro 2024
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Uso de Forças Armadas nas estradas deve acabar amanhã, diz ministro

Sérgio Etchegoyen disse ainda que governo acompanha notícias de nova manifestação dos caminhoneiros, mas que elas não geram preocupações

Governo segue acompanhando a retomada do abastecimento do país, após greve dos caminhoneiros | Foto: Alina Souza

Governo segue acompanhando a retomada do abastecimento do país, após greve dos caminhoneiros | Foto: Alina Souza

Após duas reuniões curtas, de cerca de 40 minutos, neste sábado e domingo, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Sérgio Etchegoyen, disse hoje que o governo não está desmobilizado e continua acompanhando a retomada do abastecimento do país após a paralisação dos caminhoneiros. Segundo o ministro, o decreto que estabelece o emprego das Forças Armadas no contexto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), cujo prazo de vigência termina nesta segunda-feira, não deverá ser prorrogado. “Neste momento, não há nenhum elemento que sugira a prorrogação da GLO. A decisão é encerrá-la amanhã”, disse em entrevista à imprensa, no Palácio do Planalto.

Para liberar as rodovias e reabastecer o país com os produtos retidos nas estradas durante a paralisação dos caminhoneiros, Temer autorizou o emprego das Forças Armadas. Segundo o ministro, a avaliação que se tem hoje é que o abastecimento no país está “completamente normalizado”. “Nossa avaliação é que estamos em um quadro de normalidade e que não tende a ser modificado’, afirmou.

• A greve dos caminhoneiros e a guerra de informações

Nova manifestação

Etchegoyen disse ainda que o governo acompanha notícias nas redes sociais de convocação de uma nova manifestação dos caminhoneiros para amanhã, mas que elas ainda não geram preocupações alarmantes. “Há movimento na mídia e há acompanhamento nosso. Não temos nenhuma indicação de que isso mude atitude do governo e a nossa preocupação”. O ministro disse ainda que as reuniões do Grupo de Acompanhamento de Normalização do Abastecimento, que reúne diversos ministros, entre outras autoridades, têm sido realizadas para acompanhar o andamento do acordo firmado com os caminhoneiros e o cumprimento de ambas as partes.

O acordo abrange medidas que incidem diretamente sobre o preço do diesel. Perguntado pela Agência Brasil se o governo estuda medidas para abranger também o preço da gasolina, Sérgio Etchegoyen disse que a discussão não ocorre no âmbito desse grupo e que não tem sido pauta nessas reuniões no Palácio do Planalto. Segundo ele, a questão deve estar sendo discutida em outras instâncias, como no Ministério de Minas e Energia. “Nós aqui estamos tratando do que passou. O que vem está sendo tratado pelo governo em outros fóruns”, afirmou.

Correio do Povo




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