Endereço errado – Demitido por antecipação e ainda no exercício do cargo, o que configura situação ridícula e vexatória, o petista Guido Mantega começa a colher os frutos ácidos da lambança que protagonizou como ministro da Fazenda nos quatro anos, período em que tentou emplacar, sem sucesso, pelo menos duas dúzias de medidas de estímulo à economia.
No último sábado (20), como se fosse uma celebridade, Mantega resolveu molhar as cordas vocais em um dos badalados bares da cidade de São Paulo, o Astor, localizado no bairro boêmio de Vila Madalena. Carregando no rosto aquele conhecido sorriso de mordomo de sacristia, o ainda ministro adentrou ao bar e se deparou com inesperado e ruidoso aplauso dos frequentadores do local.
Certo de que a calorosa recepção era verdadeira, Mantega, que estava acompanhado e uma mulher, apertou o passo e esperava pelos cumprimentos, o que não aconteceu. Repentinamente, o petista tornou-se alvo de ofensas, como “explica aquele dinheiro que vocês fizeram sumir”, clara referência ao Petrolão, o maior escândalo de corrupção da história brasileira. Guido Mantega tentou se justificar, mas o clima esquentou e a situação ficou pior. O ministro foi chamado de “chefe de quadrilha”.
O concorrido bar da Pauliceia Desvairada estava lotado e, coincidentemente, contava com algumas tiveram Guido Mantega como professor, mas a pressão foi muito maior do que imaginava o petista. O clima ficou insustentável e Mantega, sem saber o que fazer, deixou o local debaixo de mais ofensas e xingamentos, como “vai embora seu ladrão, filho da p…”.
Fonte Ucho info