MP cumpre mandados de busca e apreensão no gabinete da prefeitura de Planalto e nas duas residências do suspeito
MP cumpre mandados na prefeitura e nas residências do prefeito | Foto: Ministério Público / Divulgação / CP
O prefeito de Planalto Antonio Carlos Damin (PDT) é alvo de uma operação contra pedofilia desencadeada nesta terça-feira Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS). O político é investigado por oferecer R$ 1 mil a uma menina, de 13 anos, para que tivesse relações sexuais com ele.
São cumpridos três mandados de busca e apreensão no gabinete do prefeito e em suas duas residências. A ação é realizada pela Procuradoria de Prefeitos, com apoio do Grupo de Operações Especiais de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Brigada Militar.
Na denúncia, a menina ainda disse que o prefeito mostrou para ela fotos e vídeos de outras jovens nuas, inclusive de pessoas de Planalto, cidade do Norte do Estado. Ele teria ainda tentando molestar a jovem, o que configura crime de estupro de vulnerável.
As buscas têm o objetivo de confirmar a existência desse material e também de uma eventual participação do suspeito em outros abusos envolvendo menores de idade. O crime foi denunciado pelos pais da criança ao Conselho Tutelar e Polícia Civil. Após a denúncia, o prefeito teria marcado encontro com eles em local ermo para tentar convencê-los de retirar a representação.
Além dos mandados de busca e apreensão, a 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça proibiu o contato do investigado com a vítima e os pais dela, por qualquer meio, seja pessoalmente ou por terceiros, ou mesmo por meios eletrônicos ou telefônicos, além de guardar distância mínima de 200 metros da ofendida e familiares. Ele também está proibido de se ausentar da Comarca de Planalto sem autorização judicial.
A reportagem tenta contato com o prefeito, que até a publicação da matéria não atendeu as ligações.
Foto: MP-RS / Divulgação / CP