Em reunião com Sartori, ministro Padilha defendeu concessão do Salgado Filho à iniciativa privada
| Foto: Luiz Chaves / Palácio Piratini / CP
Em reunião com o governador José Ivo Sartori nessa sexta-feira, o ministro-chefe da Secretaria da Aviação Civil, Eliseu Padilha, defendeu a concessão à iniciativa privada do Salgado Filho e investimentos no aeroporto na região Metropolitana, o 20 de Setembro, entre Nova Santa Rita e Portão. As obras futuras no Salgado Filho estariam suspensas, como da ampliação da pista, e as duas em andamento seriam concluídas pela concessionária. Sartori anunciou que uma equipe será formada para tratar sobre o planejamento do transporte aéreo no Estado.
O grupo irá avaliar as duas opções propostas pelo ministro: seguir com os investimentos no novo terminal de passageiros, ampliação de pistas e de estrutura para transporte de cargas no Salgado Filho, ou a construção da nova infraestrutura. A palavra final será da presidente Dilma Rousseff.
“Nós temos duas alternativas, não gastar nada ou pagar R$ 1,1 bilhão para ter um só aeroporto com melhorias de até 12 anos de vida útil. Acreditamos ser melhor não ter custos e ganhar dois aeroportos com qualidade para passageiros e cargas, no caso do 20 de Setembro”, alegou Padilha. O valor não integra ainda gastos com a realocação de 1,6 mil famílias na Capital. Em Portão seriam cerca de 200.
Caso a segunda opção seja a escolhida, um consórcio seria responsável pela administração dos dois locais, concluindo as obras no aeroporto e construindo o novo, com concessão de 20 a 30 anos. “O mercado no Rio Grande do Sul não suporta uma concorrência com 30 quilômetros de distância”, acredita.
Segundo ele, a área suportaria até quatro pistas, de 4 mil metros cada, o equivalente ao Galeão do Rio, ideal para cargas e voos intercontinentais. Padilha destacou que há mais de R$ 300 milhões destinados à aviação regional do Estado. A expectativa é de instalar, ao menos, 15 terminais no Interior, entre eles estão o de Vila Oliva, em Caxias, o de Rio Grande e o de Santa Maria.
Fonte Correio do Povo.