Como é mesmo?
Então acordamos com uma sensação diferente.
E essa sensação não é definida por nenhum tipo de explicação que possa nos vir à cabeça.
Acordamos com um tipo de inconformísmo, ou talvez seja insatisfação…
Estranho.
E aos poucos vamos tentando entender esse sentimento à medida que tomamos o primeiro café; ao passo que cuidamos dos afazeres, ou mesmo quando percebemos a torneira que esquecemos aberta e a abrimos sabe-se lá porquê.
E depois de várias passadas rápidas pelo espelho, passamos mais uma vez, mas paramos.
E olhamos firmemente como se o reflexo pudesse nos fornecer respostas que não encontramos no nosso dia distraído e relapso.
E o que há lá que não havia?
O que sempre houve, quando você está diante dele:
você e a sua verdade – ou suas ilusões.
Mas quando você decide se ver como é, as coisas começam a acontecer de verdade.
É como se a vida estivesse sinalizando para você que é hora de caminhar sobre a estrada da felicidade; que é hora de mudar, de empreender uma caminhada.
E você pode até não começar essa caminhada hoje, mas o impulso crescerá em você porque é uma semente que foi plantada e semeada e agora floresce. Deixe a felicidade brotar e frutificar – realize cada pequeno sonho e verá que mesmo os mais complexos poderão se tornar realidade.
E como é mesmo aquela frase de Cocteau?
– Não sabendo que era impossível, foi lá e fez.
Boa terça.
Marcelo Etiene