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SBT Santa Catarina demite Luiz Carlos Prates

14 de abril de 2015

Um comentário típico do jornalista gaúcho Luiz Carlos Prates no Jornal do Meio dia no SBT Santa Catarina foi o motivo de seu desligamento do quadro de profissionais do emissora controlada pela Família Amaral. 

O tema de seu comentário foi a depressão. Nele Prates diz que as pessoas que sofrem de depressão são covardes. Isso teria gerado uma reação de algumas entidades nacionais que repudiaram em vários canais o teor do referido comentário que você poderá ler ao final desta nota.

O AcontecendoAqui conversou com Carlos Joffre do Amaral Neto, vice-presidente do SBT Santa Catarina que informou ter sido uma decisão conjunta o afastamento do jornalista. “Foi uma decisão amigável. 

A família Amaral tem um carinho, respeito e uma admiração muito grande pela pessoa do Prates. 

Mesmo tendo sido uma decisão conjunta, as portas continuam abertas para ambas as partes. Nossa empresa fez uma proposta para o jornalista continuar com os comentários em um outro formato, de compra de conteúdos do Prates”, revelou o executivo do SBT Santa Catarina.

DEIXEM DE SER COITADINHOS!

Coluna by Luiz Carlos Prates

A obviedade me irrita mas, Santo Deus, a vida é uma obviedade, a Natureza, o Sol, tudo, tudo são obviedades. Talvez venha daí a nossa recalcitrância em aceitar a obviedade e a partir dela vivermos bem, ou bem melhor. Vou logo dar um exemplo de obviedades.


Quem é que não sabe que a tristeza faz parte da vida e que se vincula a fatos objetivos, questões muito claras diante dos nossos olhos, quem não sabe disso? Pois é, mas mesmo assim, multidões confundem tristeza eventual, que vem e que passa, com depressão, que é um estado mais duradouro e até mesmo perigoso.

Ocorre, todavia, que a tal “depressão”, que está muito na ordem do dia, não é um sofrimento que não dependa de nós, do nosso jeito de ser. Alguns parvos, falsos cientistas ou psiquiatras, vêm com a lorota de que a depressão é o resultado de uma espécie de curto circuito neuro-hormonal que nos abate, que nos faz andar cabisbaixos e sem graça diante da vida.

Claro que nossa vida mental/biológica nos eleva ou deprime o comportamento, mas é preciso ficar claro que nada disso resulta de um simples e espontâneo desajuste dos nossos hormônios e neurotransmissores.

 É estupidez pensar assim. Seria como que admitir um efeito sem causa ou, pior, imaginar um desarranjo mental sem que tenhamos por isso qualquer responsabilidade.

Se formos “brigões” diante da vida, no sentido de não nos abatermos por pouco ou mesmo por muito, nunca saberemos o que é depressão. Se estivermos ativos, fogosos diante de um sonho, seremos vencedores, de um modo ou de outro. Os pífios se abatem, acham-se vencidos diante de desafios, entregam-se e não lutam. E mais que tudo, são pessoas que não têm ardentemente um sonho por que lutar. Têm, isso sim, falsos desejos. São covardes existenciais e tipos muito perigosos para si mesmos e para os outros.

Agora veja este trecho que vem da Organização Mundial da Saúde: – “A biologia sozinha não explica a depressão”. Claro que não, só os broncos acreditam que perturbações mentais resultam apenas da biologia. A biologia é escrava da mente.
E outro recado da OMS – “Em no máximo cinco anos, a depressão será a segunda doença mais prevalente do mundo, superada apenas pelo enfarto do miocárdio”. Que os depressivos não me venham com conversa, reajam e deixem de ser “coitadinhos”.

SOCIEDADE


Depressão existiu desde sempre. Pois desde sempre o ser humano olhou para os lados, invejou, suspirou, lutou ou deu-se por vencido, superado por outro ou outros. 

E hoje, mais que nunca, a depressão resulta de educações erradas, sociedades corrompidas por aparências, ter e consumir, “ser”, enfim, através dos bens e dos títulos. Valores saudáveis, permanentes e únicos a gerar felicidade estão em queda na bolsa de valores morais. Dá nisso que anda por aí, crianças estonteadas pelos pais, consumistas, mimadas, chatas, demoníacas. Regra absolutamente geral. E tomem ansiolíticos e depressivos. Tomem!

ELA


A “moça” foi entrevistada na televisão dizendo ter 21 anos, demitida do emprego numa loja e está sem o que fazer desde fevereiro. Procura emprego, diz ela. Mas enquanto isso, luta pelo seguro-desemprego. Ah, cria vergonha na cara, mulher! Vai tirar pó, limpar, cozinhar, passar roupa, achar o que fazer, enfim, enquanto não achas coisa melhor, se tiveres competência. Mas qual nada, a indolente quer seguro-desemprego. Isso tem que acabar, dona Dilma!


FALTA DIZER

Quem quiser acabar com a “depressão”, o aborrecimento no trabalho, o caminho é fácil: torne-se competente, brigão por resultados, ético, comprometido e “indispensável” para a empresa. Santo remédio contra a depressão de covardes sem brio nem talento.





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