Presidente do PSDB afirmou que se Cunha fizer delação, não terá o que discutir
O presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati, afirmou nesta quinta-feira que o governo de Michel Temer caminha para ingovernabilidade e fez um aceno ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para uma eventual sucessão. A informação foi divulgada hoje pelo jornal O Estado de São Paulo.
Caso a denúncia contra o presidente Michel Temer seja aceita pelos deputados e ele seja afastado do cargo, Maia assumiria provisoriamente o cargo por até 180 dias até o Supremo Tribunal Federal julgar o caso. Jereissati inclusive disse que se o ex-deputado Eduardo Cunha fizer delação “não teria o que discutir mais”.
“Se Eduardo Cunha fizer a delação, aí não tem nem o que discutir mais. Se vier essa delação não sei nem quem vai ser citado, quem não vai ser, mas vai ser um semestre terrível para nós”, analisou. Jereissati comentou que não dá para viver cada semana uma nova crise e avisou que está na hora de buscar estabilidade para o País.
De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, a escolha de Sérgio Zveiter (PMDB) como relator da denúncia contra Temer e a prisão de Geddel Vieira Lima acenderam o alerta de Jereissati e de seus aliados para desembarcar do governo. O senador acredita que a crise pode se intensificar ainda mais.