Entre a palavra e a promessa
Às vezes estamos nos sentindo perdidos, entre os momentos e as nossas próprias obrigações.
Sentimos que as dificuldades podem nos tirar da rota, fazendo com que a volta se torne confusa e difícil.
Mas é certo que podemos sempre ajustar o rumo das nossas ideias e traçar novos planos nos quais possamos caber e não apenas entalar como quem fica preso em um tubo estreito, sem poder ir ou voltar.
A esperança é a mais doce das intenções e não devemos fazer dela uma lei. Não podemos nunca esquecer que não existe nenhuma diferença entre a palavra e a promessa.
Empenhá-las significa estabecer um período de tempo entre o começar e o realizar.
A cobrança, por sua vez, sempre causa mais dissabor para o que espera do que para quem não cumpre, porque quebra uma relação de confiança, e por sua vez, arruina o ambiente que se estabeleceu.
Não fique preso às promessas que fez – cumpra-as e siga.
E quando não forem passíveis de se cumprir, demonstre isso da maneira mais clara e objetiva possível, evitando estender a espera e as esperanças.
Boa terça feira
Marcelo Etiene