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sábado 23 novembro 2024
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Basegio repete acusações contra ex-chefe de gabinete e garante não temer cassação

                Deputado pedetista disse que colocou sigilo bancário à disposição

Deputado pedetista disse que colocou sigilo bancário à disposição | Foto: Divulgação / CP

           Deputado pedetista disse que colocou sigilo bancário à disposição | Foto: Divulgação / CP
O deputado Diógenes Basegio, do PDT, afirmou em entrevista coletiva que não teme perder o mandato. Ele enfatizou que esta à disposição, tanto da Comissão de Ética da Assembleia Legislativa, quanto do Ministério Público. “Se houver Justiça, ela será feita com a manutenção do meu mandato e nego veementemente qualquer acusação. Se formou um grande cenário, montado há três anos, por um servidor exonerado, de forma ilícita e distorcida”, ponderou.

O fato emblemático entre as denúncias contra o parlamentar é uma imagem em vídeo na qual ele aparece contando dinheiro no local de trabalho. Basegio garantiu à reportagem da Rádio Guaíba que o valor não era verba de gabinete, e portanto, não era público. A explicação é de que o montante contado por ele era particular, oriundo de repasses realizados pelos funcionários para despesas extras, e que não há irregularidade na situação flagrada. “Foi uma maldade, todos sabem que este tipo de cena tem impacto grande. Cito o exemplo em que apareço contando dinheiro. Onde estpa escrito que não se pode contar dinheiro? Se pago, vou contar e, se recebo, também”, justificou.
O trabalhista voltou hoje a se dizer vítima de perseguição política do ex-chefe de gabinete exonerado por ele. Segundo Basegio, Nueromar Gatto foi afastado após a comprovação de desvio de conduta na administração de verbas do gabinete. Quantias referentes a diárias, telefone e combustíveis, conforme o pedetista, vinham sendo utilizadas irregularmente pelo ex-servidor. “A partir da saída dele houve uma redução em 59% das diárias do gabinete. Comprovadamente, em apenas um dia, ele enviou mais de cem torpedos pelo telefone e abastecia o veículo particular e de terceiros com os recursos de gasolina do Parlamento”, contra-atacou.
Basegio alegou, ainda, que não tornou públicas as irregularidades envolvendo o funcionário exonerado devido a ameaças veladas, feitas por ele. O deputado ainda colocou à disposição o sigilo bancário e informou que todos os bens estão em nome dele, sem que nenhum patrimônio tenha sido registrado por familiares.
Basegio reconheceu, ainda, que contratou uma servidora “apenas no papel”. De acordo com o deputado, Hedi Vieira recebia vencimentos pela Assembleia Legislativa porque o marido dela, que exercia funções no gabinete, não tinha permissão legal para ser admitido. Pelas normas do Parlamento, é ilegal contratar alguém com câncer, considerada doença terminal.
Fonte Correio do Povo.




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