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sexta-feira 22 novembro 2024
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Servidores da BM temem que corte ainda maior de horas extras agrave déficit de pessoal no RS


Secretaria da Fazenda garante que segue valendo decreto do governador, que estabelece redução de 40%

O compromisso do governo de priorizar salários pode afetar não apenas os fornecedores, que seguem com os pagamentos atrasados, mas também o próprio funcionalismo público. O alerta chega da área da Segurança Pública, através da Associação de Cabos e Soldados da Brigada Militar, que mantém preocupação com a retomada do corte de horas extras.
O presidente da entidade adverte que, além da redução salarial, o principal prejuízo, sem as horas adicionais, recai sobre a sociedade. Para Leonel Lucas, o déficit histórico de pessoal na Brigada Militar soma, atualmente, 17 mil policiais e a cedência de horas extras ainda consegue fazer com que o efetivo dos batalhões dobre ou triplique.
“Generalizadamente, a sociedade está insegura. O que existe de fato é uma onda de violência e sem nomeações ou a realização de concursos público. Só o pagamento de extras supera o problema da falta de efetivo. Com elas, os comandantes dos batalhões podem dobrar as escalas e o contingente pode duplicar ou até triplicar ao longo do dia”, explicou.
“Nós soubemos que internamente a Fazenda mandou apertar ainda mais o cinto. Não vamos cansar de alertar o governo que não se pode fazer economia com a segurança da população”, enfatizou.
A assessoria de imprensa da Secretaria da Fazenda esclarece que segue valendo o decreto do governador. A medida, que já chegou a ser renovada, estabelece corte de 40% das horas extras de todas as áreas do serviço público, inclusive da Segurança, Saúde e Educação. Outro comunicado da Fazenda é de que não é a Secretaria que controla as horas extras de PMs e, sim, os comandos da Brigada Militar



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