A iniciativa faz parte da mobilização contra o parcelamento e é por tempo indeterminado
Além de aderir à paralisação geral prevista para amanhã, a Polícia Civil promete dar início a uma operação-padrão.
De acordo com o presidente da Ugeirm Sindicato, Isaac Ortiz, a iniciativa vai prejudicar e restringir os atendimentos nas Delegacias de Polícia de todo o Rio Grande do Sul.
“Nós só vamos atender ocorrências criminais, ou seja, não iremos registrar as queixas referentes a perda de documentos ou até mesmo de acidentes de trânsito. Esta iniciativa faz parte da nossa mobilização contra o parcelamento e é por tempo indeterminado”, projetou.
A categoria voltou a alegar que o Executivo foi escolhido para servir como alvo da crise e o sacrifício recaiu exclusivamente sobre os trabalhadores.
“O que estamos atravessando é a a ação mais cruel que se viu na história do nosso Estado.
Não aceitamos o parcelamento e nem esta crise só para nós.
Chegamos ao ponto de lutarmos pela sobrevivência, estamos falando da falta de dinheiro para pagar contas, aluguel, rancho, cartão e todos compromissos previstos em função do salário do suor do trabalho”, declarou.
Os servidores ainda temem que o envio de um pacote do governo para a Assembleia Legislativa não se limite apenas a aumento de impostos.
O receio é com relação ao aumento de alíquota para dependentes do Instituto de Previdência do Rio Grande do Sul (Ipergs) e mudanças previdenciárias.Na Brigada Militar, a operação padrão já começou hoje com policiais deixando de ir para as ruas alegando falta de equipamentos e viaturas.
A informação é de que dos 70 veículos da corporação que deveriam circular neste domingo na Capital, apenas oito trafegaram.
O presidente da Associação de Cabos e Soldados da Brigada Militar, Leonel Lucas, adiantou que policiais não faltaram, mas justificaram a permanência nos quartéis devido à necessidade de coturno e uniformes para exercer a função.
Fonte Radio Guaiba