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sábado 23 novembro 2024
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União bloqueia R$ 60 milhões do governo do RS por não pagar dívida

Governador Sartori anunciou opção por pagamento dos salários dos servidores

Governador Sartori anunciou opção por pagamento dos salários dos servidores  | Foto: Samuel Maciel/CP Memória

A opção do governo Sartori por quitar o salário dos servidores e manter em aberto a dívida com a União já dá reflexos à administração estadual. O Banco do Brasil informou, nesta terça-feira, o bloqueio de cerca de R$ 60 milhões que estavam no Tesouro.

O sequestro de valores seguirá como garantia até o Palácio Piratini quitar a dívida atrasada de julho. A parcela é de cerca de R$ 263,9 milhões. O governo estadual está, desta forma, impedido de repassar recursos inclusive a prefeituras e a fornecedores, assim como pagamento de precatórios e requisições de pequeno valor (RPVs).
Sartori disse que nesta quarta-feira vai a Brasília “continuar a jornada na defesa dos interesses do Estado” para reuniões no Supremo Tribunal Federal (STF), na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Ele encontrará na Capital Federal o Secretário do Tesouro, Marcelo Saintive.
Após o pronunciamento de Sartori, o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, explicou a decisão de pagar os servidores e não quitar a dívida com a União. Entre as medidas que possibilitaram o pagamento integral dos salários, está a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Parcelamento
No dia 31 de julho, o governo do RS anunciou o parcelamento dos salários dos servidores estaduais como consequência do agravamento da crise financeira. Segundo a equipe de Sartori, que ficou responsável por conversar com imprensa no dia, a falta de dinheiro em caixa, mesmo com as medidas de austeridade adotadas desde o início do ano, impossibilitava o pagamento integral dos vencimentos.
A linha de corte da primeira parcela, paga no dia 31 de julho, foi de R$ 2,150 mil. Conforme o planejamento inicial do Executivo gaúcho, uma segunda parcela no valor de R$ 1 mil seria desembolsada até 13 de agosto. Os profissionais com salários superiores a R$ 3.150 mil só receberiam o restante em uma terceira parcela, que será quitada até 25 de agosto.
Fonte Correio do Povo.




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