Agosto é conhecido como o mês da amamentação, de extrema importância para o bebê e para a mãe. O leite materno é considerado o alimento mais completo, pois nele estão contidas várias proteínas, açúcar, gordura, vitaminas e água. Amamentar é a melhor forma de alimentar e proteger o bebê.
Por isso, a Fundação Hospitalar Santa Terezinha (FHST) tem uma equipe multiprofissional preocupada com esse momento importante na vida da mãe e do bebê. A FHST realiza um trabalho valorizando o parto humanizado e o aleitamento Materno sendo um Hospital Amigo da Criança porque possui regras de promoção, proteção e apoio ao Aleitamento Materno.
A Fundação realiza em média 90 partos por mês e visa oferecer a todos os bebês o melhor começo de vida possível, ao criar um ambiente de atendimento à saúde que tenha como norma o apoio a amamentação e ao parto natural. Além de uma infraestrutura que conta com um centro obstétrico preparado com salas de parto, equipadas com leitos PPP – pré-parto, parto e pós-parto.
O parto normal é um processo fisiológico do corpo da mulher. Há uma maior participação da mãe e a amamentação precoce é facilitada. Se houver alguma intercorrência durante o trabalho de parto que prejudique a mãe ou o bebê a cesariana será indicada.
Marla Nyara Maiosonnett Ruviaro chegou à maternidade do Hospital acompanhada de seu esposo e de sua doula (assistente de parto) no dia 5 de agosto de 2015, com as primeiras contrações, . O pré-natal que foi realizado na rede básica e englobou também o plano de parto desejado por Marla juntamente com a equipe de atenção básica e sua doula.
Segundo o Hospital, este plano parto é um instrumento que objetiva o desejo da mãe e família quanto ao momento do nascimento do bebê. Durante as horas de trabalho de parto, a família optou pelo parto na água, o que foi prontamente respeitado pelo médico obstetra e direção do hospital. O parto humanizado não é um tipo de parto e sim uma atitude de envolver respeitar os desejos das mulheres. Desta forma a equipe da FHSTE se preparou para que o desejo de Marla fosse aceito.
O médico obstetra Nelson Sabadin que auxiliou no nascimento da Maria Clara explica a importância da mulher poder decidir como deve ser o parto. “O parto humanizado se baseia em deixar a mulher ter autonomia sobre seu corpo, e discutir as possíveis intervenções sendo que ela decide a melhor conduta médica, desde que não haja prejuízo a mãe e o bebê” ressalta Sabadin.
Depois de 15 horas em trabalho de parto e envolvimento de toda a equipe de enfermagem da maternidade, na madrugada do dia 6 de agosto nasceu a Maria Clara com 3.195 quilos. O bebê nasceu na água e logo foi colocado em contato pele a pele com a mãe onde logo nos primeiro minutos de vida começou a mamar com a participação do pai.
Conforme a enfermeira Daliane da Silva Bertussi que acompanhou o parto da Marla. “O parto e um momento único é muito esperado pela mãe e a família e nos dá enfermagem queremos fazer dele um momento especial possibilitando com o nosso cuidado uma assistência humanizada e segura a mãe e o filho” destaca Daliane.
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Fotos: Facebook Hospital Santa Terezinha