O juiz federal Sergio Moro autorizou nesta segunda-feira a transferência de três presos na Operação Lava Jato para o Complexo Médico Penal em Pinhais (PR), presídio localizado na região metropolitana de Curitiba.
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Com a decisão, Celso Araripe, ex-funcionário da Petrobras, Flávio Barra, ex-executivo da Andrade Gutierrez, e o ex-diretor da Área Internacional da estatal Jorge Zelada deixarão a carceragem da Superintendência da Polícia Federal nos próximos dias.
O pedido de transferência foi requerido pela Polícia Federal (PF), que alegou limitação do espaço destinado às celas, devido chegada frequente de novos presos. De acordo com a decisão de Moro, os três investigados deverão ficar custodiados em ala reservada, assim com os presos da Lava Jato também transferidos para o presídio.
“De fato, a carceragem da Polícia Federal, apesar de suas relativas boas condições, não comporta, por seu espaço reduzido, a manutenção de número significativo de presos. Tanto por isso autorizei, anteriormente, a remoção de outros presos relacionados à Operação Lava Jato para o Complexo Médico Penal, local que vinha atendendo satisfatoriamente às condições de custódia dos referidos presos provisórios”, decidiu o juiz.
Ex-vereador detido na Lava Jato tem prisão prorrogada
O juiz Sergio Moro prorrogou até a terça-feira a prisão temporária do ex-vereador de Americana (SP) Alexandre Romano (PT), preso, na semana passada, durante a 18ª fase da Operação Lava Jato. A prisão temporária de cinco dias venceu nesta segunda, mas Moro decidiu que o investigado deve ficar detido mais um dia para que sua defesa possa se manifestar.
O foco das investigações desta fase é o cumprimento de medidas cautelares contra Romano, apontado como operador de empresas de fachada que simulavam a prestação de serviços que movimentaram valores que superam R$ 50 milhões, a partir de contratos de crédito consignado junto ao Ministério do Planejamento.
Após a deflagração da operação, o Ministério do Planejamento informou que vai rescindir em 30 dias o acordo de cooperação técnica sobre margem consignável com o Sindicato Nacional das Entidades Abertas de Previdência Complementar (Sinapp) e a Associação Brasileira de Bancos (ABBC).
Fonte Coreio do Povo
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