Chefe de Polícia do RS, Emerson Wendt, afirmou que foi impedida a “maior fuga prisional” da história do Estado
Foto: Ricardo Giusti
Os operários que trabalhavam nas escavações do túnel que visava facilitar a fuga de pelo menos 200 presos do Presídio Central utilizavam um equipamento de GPS para chegarem até a casa prisional. Nesta quarta-feira, a Polícia Civil descobriu a existência do túnel de cerca de 500 metros.
O chefe da Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul, Emerson Wendt, afirmou que a descoberta do túnel impediu o que seria a maior fuga prisional da história do Rio Grande do Sul. “Evitamos a maior fuga do sistema prisional gaúcho de todos os tempos”, sustentou.
Já o secretário de Segurança do Rio Grande do Sul, Cezar Schirmer, afirmou que a descoberta do túnel mostra que o Estado está começando a ganhar a guerra contra o time. “Estamos começando a ganhar essa guerra contra o crime. Essa data tem um grande simbolismo para a Secretária de Segurança, o Governo do Estado e a Polícia Civil. Impedimos o êxito de uma tentativa de fuga que certamente seria terrível, de um presídio em que estão alguns dos criminosos mais violentos do Rio Grande do Sul”, disse.
A polícia acredita que a construção do túnel foi encomendada por uma facção criminosa de Porto Alegre. Essa foi a informação relatada pelo titular da 3ª Delegacia de Investigação do Narcotráfico, delegado Rafael Pereira.
“Temos informações preliminares, mas muito provavelmente esse túnel foi encomendado por uma facção relacionada ao crime. O trabalho foi muito bem elaborado e acreditamos que o grupo tenha gasto pelo menos R$ 1 milhão para comprar uma casa próxima ao Presídio Central e bancar material e o pagamento das pessoas que cavaram a passagem”, disse à reportagem do Correio do Povo. A residência fica na rua Jorge Luiz Medeiros Domingues, no bairro Partenon
Correio do Povo