Gilmar Mendes enviou requisição à Procuradoria-Geral da República e à Polícia Federal
A decisão do ministro Gilmar Mendes de pedir que a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Polícia Federal investiguem eventuais crimes cometidos na prestação de contas do PT na campanha presidencial de 2014 vai ser questionada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), informou, por meio de nota, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva. O texto lembra que a decisão se refere ao processo de prestação de contas da campanha da reeleição da presidente Dilma Rousseff já aprovada pelo plenário do TSE em dezembro do ano passado.
O ministro da Secretaria de Comunicação afirmou ainda que “que todos os recursos financeiros utilizados na campanha da presidenta Dilma Rousseff foram arrecadados de forma absolutamente legal e lícita. As contas de campanha da presidenta Dilma foram aprovadas por unanimidade pelo TSE, com parecer favorável do procurador eleitoral do Ministério Público Federal, após rigorosa auditoria.”
Edinho também destacou que há mais três processos em curso na Justiça Eleitoral desde o fim do segundo turno eleitoral questionando, de alguma forma, o resultado das urnas. Um deles, do PSDB, pedia a auditoria do resultado das eleições – tendo sigo negado pelo plenário do TSE. Ao pedir a investigação, Gilmar Mendes alegou que a decisão do TSE de aprovar as contas da campanha de Dilma não levou em conta as suspeitas de doações ilícitas a partidos investigadas na Operação Lava Jato.
Por meio de nota divulgada ainda na sexta, quando da decisão do ministro do TSE, o PT informou que todas as doações que o partido recebeu foram realizadas estritamente dentro dos parâmetros legais e posteriormente declaradas à Justiça Eleitoral.
A nota do governo também sugere uso político do fato e salienta que as eleições já tiveram ganhador: “Mais uma vez, líderes oposicionistas procuram, a partir de processo judicial criar, de forma oportunista, um factoide político completamente descabido (…) Felizmente, o Brasil é uma democracia sólida e aqueles que perdem as eleições devem respeitar o resultado das urnas”, completou o ministro, no comunicado.
Fonte Radio Guaiba