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sábado 23 novembro 2024
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BANDEIRA DO BRASIL UM ORGULHO BRASILEIRO QUE O MUNDO APRENDEU A ADMIRAR E RESPEITAR

A Bandeira Brasileira deixou de ser apenas um símbolo de um país, passou a ser referência de um povo que transmite amizade, alegrias e cordialidade. Seja no esporte seja no comércio, o Brasil ganhou admiração e respeito no mundo.
É época de copa do mundo e a bandeira faz parte da festa. Conheça um pouco mais este símbolo nacional brasileiro:
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Image(1332 – 1651) A Ordem de Cristo, rica e poderosa, patrocinou as grandes navegações lusitanas e exerceu grande influência nos dois primeiros séculos da vida brasileira.
Image(1500 – 1521) O pavilhão oficial do Reino Português, na época do descobrimento do Brasil, presidiu a todos os acontecimentos até 1521.

Image(1521 – 1616) Bandeira de D. João III. Usada no Brasil durante a colonização.

Image(1616 – 1640) Bandeira do Domínio Espanhol, utilizada durante o domínio espanhol em terras portuguesas.

Image(1640 – 1683) Bandeira da Restauração. Bandeira do Reinado de D. João VI, marca o fim do domínio espanhol.
Image(1645 – 1816) Bandeira do Principado do Brasil. Primeiro sinal de presença do Brasil, no campo político mundial, como parte integrante da nação portuguesa.

Image(1683 – 1706) Bandeira de D. Pedro II, de Portugal. Bandeira do reinado de D. Pedro II, utilizada após a morte de D. Afonso VI.
Image(1600 – 1700) Símbolo oficial do Reino ao lado dos três pavilhões já citados, a Bandeira da restauração, a do Principado do Brasil e a Bandeira de D. Pedro II, de Portugal.
Image(1816 – 1821) Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Bandeira do período de D. João VI.
Image(1821 – 1822) Bandeira do Regime Constitucional. Última a tremular no Brasil com traços que lembram Portugal.
Image(1822 – 1889) Criada por Decreto de 18 de setembro de 1822, era composta de um retângulo verde e nele, inscrito, um losango ouro, ficando no centro deste o Escudo de Armas do Brasil.
Image(15 a 19 Nov.1889) Esta bandeira foi hasteada na redação do jornal “A Cidade do Rio”, após a proclamação da República, e no navio “Alagoas”, que conduziu a família imperial ao exílio.
Os símbolos brasileiros

Bandeira, o Hino, o Brasão das Armas Nacionais e o Selo Nacional são legítimas manifestações da nacionalidade brasileira.
Sem nenhum exagero, é bom o brasileiro cair na real: é mais fácil cantar um samba sem tropeçar nos verbos e adjetivos do que acertar de cima a baixo, a letra e a melodia do Hino Nacional. Acostumado a enaltecer outros valores, como samba e futebol, em vez de glorificar os símbolos nacionais, o brasileiro não dá a devida importância ao que realmente representa o Brasil: o Hino, a Bandeira, o Brasão e o Selo Nacional. Para ele, manifestar seu amor à Pátria, da forma mais tradicional (hasteando a Bandeira e cantando o Hino) é como um dever nas datas cívicas, no mais, prefere declarar sua admiração pelo País em versos de samba cadenciado na ponta dos dedos numa caixa de fósforos. Não se pode esquecer que o espírito de brasilidade atinge com força total cada brasileiro em duas datas: especialmente na Copa do Mundo e nas Olimpíadas. Orgulhoso da vitória ou solidário na derrota, o torcedor sai sempre à rua, portando bandeiras como a lembrar que o Brasil é uma nação.

Nesses momentos de disputas, ele chora, emociona-se e como todo bom latino, até dramatiza seus sentimentos. As emissoras de televisão aproveitam para explorar imagens do povo derramando lágrimas, de alegria ou de tristeza.
Mas como esses fatos são sazonais, o brasileiro fica muito tempo com a bandeira guardada no armário e se esquece de usá-la em outras ocasiões. Ao contrário dos norte-americanos que não perdem a oportunidade de exibir sua bandeira. Um exemplo típico dessa devoção é vista nos filmes. Lei federal dos Estados Unidos obriga a inclusão da imagem da bandeira em todo filme produzido no país. É por isso que a bandeira norte-americana é personagem importante e constante em todas as fitas nascidas em Hollywood.
E onde está a culpa maior desta falta de interesse pelos símbolos nacionais? Entre as muitas respostas que se pode dar, uma é certa: ausência de divulgação e falta de conhecimento.
O brasileiro quando sabe muito, conhece o motivo da escolha das cores da bandeira. Ele aprendeu que o verde simboliza as florestas, o amarelo o ouro, e o azul o céu. Ir além disso é exigir muito, hoje em dia.
A força do Verde Amarelo

Depois de descoberto, o Brasil teve algumas bandeiras durante a Colônia e Reino Unido que simbolizavam, assim, todo Império Português, incluindo aí, Portugal e Algarves. Mais tarde, onze dias depois de proclamada a Independência, precisamente aos 18 de setembro de 1822, foi criada a primeira Bandeira genuinamente brasileira. Nela, já se observavam alguns detalhes que perduram até os dias de hoje, como: as estrelas simbolizando as províncias e as cores verde e amarela, combinação inédita entre as bandeiras de todas as nações. Aliás, o verde e o amarelo surgiram antes da criação da bandeira, na noite da proclamação, quando D. Pedro apareceu na Ópera de São Paulo, sob aclamações de “Viva o nosso rei”, portando o primeiro tope nacional, um emblema com as cores nacionais vazado em ouro com os dizeres “Independência ou Morte”. A Guarda de Honra que, pela manhã desse dia, rasgara os uniformes num gesto de rompimento com a metrópole, também portava laços de fitas verdes e amarelas na ocasião.

Para consolidar a Proclamação da Independência, D. Pedro I encomendou às artesãs dezenas de bandeiras brasileiras bordadas. O atraso da encomenda irritou o monarca que quis adiar o evento, dizendo que, “não se metia em frota sem bandeira”. Mas o povo, desejoso de ver consolidada a Independência, pressionou D. Pedro I que, a contragosto, participou do evento sem as bandeiras encomendadas. O proclamador teve que se contentar com o hasteamento das quinas portuguesas por toda parte.
Nos espetáculos dessa noite, as senhoras da sociedade compareceram vestidas de verde e amarelo, “mais em sinal de patriotismo do que por bom gosto”, segundo a crônica social da época.
Curiosidades
ImageBrasília – Os Poderes da República se concentram na Praça dos Três Poderes, localizados no início do Eixo Monumental, onde está localizado o Pavilhão Nacional, um Mastro da Bandeira, com 286 metros quadrados, consta no “Guiness Book” como a maior bandeira hasteada do mundo.
Na copa 2006, por certo, bateremos um novo recorde: o de número de bandeiras asteadas nos veículos, colocadas nas janelas das casas, apartamentos e empresas. O importante é que todos se lembrem de que a Bandeira Brasileira é um símbolo da Pátria e merece muito respeito.

A história da nossa Bandeira

A Bandeira do Brasil foi adotada pelo decreto nº4 de 19 de novembro de 1889. Este decreto foi preparado por Benjamin Constant, membro do Governo Provisório. A idéia da nova Bandeira do Brasil deve-se ao professor Raimundo Teixeira Mendes, presidente do Apostolado Positivista do Brasil. Com ele colaboraram o Dr. Miguel Lemos e o professor Manuel Pereira Reis, catedrático de astronomia da Escola Politécnica. O desenho foi executado pelo pintor Décio Vilares.
As cores verde e amarelo estão associadas à casa real de Bragança, da qual fazia parte o imperador D. Pedro I, e à casa real dos Habsburg, à qual pertencia a imperatriz D. Leopoldina •
Círculo interno azul: Corresponde a uma imagem da esfera celeste, inclinada segundo a latitude da cidade do Rio de Janeiro às 12 horas siderais (8 horas e 30 minutos) do dia 15 de novembro de 1889. Cada estrela representa um estado da federação. Todas as estrelas têm 5 pontas. As estrelas não têm o mesmo tamanho; elas aparecem em cinco dimensões: de primeira, segunda, terceira, quarta e quinta grandezas. Estas dimensões não correspondem diretamente às magnitudes astronômicas mas estão relacionadas com elas. Quanto maior a magnitude da estrela maior é o seu tamanho na Bandeira.
A faixa branca: Embora alguns digam que esta faixa representa a eclíptica, ou o equador celeste ou o zodíaco, na verdade a faixa branca da nossa bandeira é apenas um lugar para a inscrição do lema “Ordem e Progresso”. Ela não tem qualquer relação com definições astronômicas. •
O lema “Ordem e Progresso”: É atribuído ao filósofo positivista francês Augusto Comte, que tinha vários seguidores no Brasil, entre eles o professor Teixeira Mendes. Foi modificada pela Lei nº 5443 de 28 de maio de 1968; pela Lei nº 5700 de 1 de setembro de 1971 e pela Lei nº 8421 de 11 de maio de 1992.
Respeito e Admiração
As regras para uso e exposição da Bandeira Brasileira sempre foram muito rígidas. Com o nosso esporte em ascensão em todas as modalidades, os torcedores brasileiros adotaram a bandeira verde/amarela como símbolo. Discretamente, as Bandeiras Brasileiras foram ocupando as arquibancadas; Ayrton Senna enchia de orgulho e emoção todo o país quando empunhava uma pequena bandeira para dar as suas voltas da vitória; nas Olimpíadas e Copa do Mundo é usual, ao final de cada competição, os atletas se cobrirem com a Bandeira do Brasil. Gestos espontâneos, como esse, foram simpáticos às torcidas adversárias que adotaram o Brasil como a sua segunda opção para torcer. Camisas da seleção brasileira são usadas em todo o mundo e a nossa bandeira passou a ser um suvenir. Produtos brasileiros são muito mais adquiridos quando portam uma pequena bandeira afixada como um acessório ou enfeite.

Hino Nacional Brasileiro é admirado no mundo inteiro
O jornal inglês The Guardian escreveu sobre o Hino Nacional brasileiro às vésperas do jogo Brasil x Inglaterra, na Copa de 2002:

THE GUARDIAN – 20 de Junho, 2002
UM LINDO HINO ganhe ou perca, Brasil tem o melhor tom. Tente não ficar na frente de sua televisão amanhã para assistir a outro dos grandes presentes do Brasil para a felicidade humana. Com a saída da França, Brasil possui agora o melhor hino nacional na Copa do Mundo 2002. O Hino Nacional brasileiro é indiscutivelmente o mais animado, o mais alegre, o mais harmônico, o mais tentador hino nacional no planeta. Ele dá a sensação como se acabasse de ser composto pela ópera e a influência de Rossini não é difícil de encontrar, embora os estudiosos agora, pensem que Francisco da Silva possa ter plagiado a melodia de uma peça religiosa composta por seu professor, José Nunes Garcia. Em seu livro Futebol: the Brazilian Way of Life (o Modo de Vida Brasileiro), nosso correspondente da América do Sul, Alex Bellos, explica como o inglês Charles Miller trouxe o futebol pela primeira vez ao Brasil. Mas antes que Miller chegasse a Santos, em 1894, o Hino Nacional já havia expressado por muito tempo na canção o que Pelé e seus sucessores expressaram mais tarde tão maravilho-samente em campo. Enquanto a Marseillaise chama impulsivamente à luta, o Hino Nacional brasileiro agita sentimentos nacionais apelando aos puros e lindos céus do Brasil, ao seu “som do mar” e às flores de seus “formosos campos sorridentes”. Um cenário natural para o lindo jogo.

Quando Rivaldo e Ronaldo colocaram outros dois gols contra a Bélgica na segunda-feira, assim definindo as quartas de final, amanhã com a Inglaterra, o London Evening Standard conduziu a suas edições noturnas com uma única palavra enorme como título. Disse simplesmente: BRASIL! Um tributo e tanto. É duro imaginar qualquer outro país cujo mero nome poderia ser usado de tal maneira com tal confiança, na certeza de que os leitores reagiriam com prazer e excitamento. Estivesse a Inglaterra para jogar com a Argentina, a Alemanha, a França ou a Itália amanhã, a expectativa estaria misturada com medo. Jogar com o Brasil, no entanto, é simplesmente um prazer e uma honra.
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