Discurso foi dado durante posse de novos presidentes da Caixa, BNDES, Banco do Brasil, Petrobras e Ipea
Foto: Beto Barata / Divulgação / CP
O presidente interino Michel Temer discursou na manhã desta quarta-feira na cerimônia de posse dos novos presidentes da Petrobras, Banco do Brasil, Caixa, BNDES e Ipea Instituto de Pesquisa. Em sua fala, logo após o IBGE divulgar o recuo do PIB em 0,3% no último trimestre, Temer afirmou que a crise do País foi causada por erros “dos mais variados” que levaram ao comprometimento da governabilidade e qualidade de vida dos brasileiros e prometeu reverter o quadro em seu governo.
“O país vive mergulhado em uma das suas grandes crises da história, causada por erros dos mais variados ao longo do tempo que comprometeram a governabilidade e a qualidade de vida da nossa gente. São mais 11 milhões de desempregados, a inflação ainda inspira vigilância, mas tenho absoluta convicção de que é possível reverter esse quadro. Nos todos, não apenas membros do governo, mas integrantes da área empresarial e dos trabalhadores, confiam”, disse Temer, que destacou as medidas adotadas no início do seu governo.
“Em 19 dias já pudemos apresentar uma agenda. Reduzimos a estrutura da organização pública de maneira a torná-la eficiente. Obtivemos no congresso a aprovação da nova meta fiscal. Estamos encaminhando um projeto que coloca um teto nos gastos públicos. Já não existe no Brasil espaço para um estado inchado e ineficiente. O estado que a sociedade brasileira quer é o que oferece espaço para o progresso e empreendedorismo, um estado que cria condições para um desenvolvimento econômico sustentável. Essa é a maneira para criar e manter politicas sociais, que, reitero, manteremos”, completou.
Para encerrar, Temer destacou a aliança do governo com o Congresso para aprovar as medidas necessárias e voltou a garantir que o Planalto não irá interferir na Lava Jato. “Tenho absoluta convicção de que se não houver esse pensamento unitário fica difícil sair da crise. Tenho agradecido ao Congresso Nacional. Hoje temos uma base parlamentar consciente para aprovar as medidas urgentes para o país”, afirmou. “Pela enésima vez, reitero que o executivo não vai interferir na Operação Lava Jato”, finalizou.
Correio do Povo.
