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sábado 23 novembro 2024
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Fortunati presencia tiroteio durante inauguração na zona Norte da Capital

 Prefeito relatou “grande pânico para a população” e autoridades presentes

Tiroteio ocorreu na quarta-feira na inauguração da nova iluminação da Praça da República, na Vila Ipiranga | Foto: Ivo Gonçalves / PMPA / Divulgação / CP Memória

                      Foto: Ivo Gonçalves / PMPA / Divulgação / CP Memória
O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, acompanhou de perto um tiroteio entre assaltantes de carro e policiais civis, na última quarta-feira, na zona Norte da Capital. O fato ocorreu no início da noite, pouco antes de o prefeito iniciar a inauguração da nova iluminação da Praça da República, na Vila Ipiranga, local onde ocorreu a troca de tiros. As informações vieram à tona somente neste domingo.

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Segundo o relato do prefeito, o primeiro susto ocorreu quando um carro passou em alta velocidade, em uma rua próxima da praça, sendo perseguido por uma viatura da Polícia Civil. Após darem uma volta na quadra, os assaltantes acabaram encurralados na via pública, devido à presença dos carros oficiais que obstruíam a passagem. Com isso, os assaltantes passaram a atirar contra os policiais civis, que também dispararam até os dois suspeitos se renderem. Segundo Fortunati, que se escondeu do tiroteio com a equipe dentro da sede da Associação dos Amigos da Praça da República, houve pânico generalizado.

“Assim que a camionete da Polícia Civil se aproximou, um dos ocupantes do veículo passou a atirar contra a camionete, naturalmente os policiais civis responderam e criou-se um certo pânico, para não dizer um grande pânico para a população que lá estava. Como eu estava já dentro do gramado, eu me abriguei com outras pessoas dentro dessa sede da Associação. Minha preocupação foi com as outras pessoas que estavam fora e não tiveram tempo de se deslocar. Eu estava muito próximo da sede, que fica dentro da praça, então me abriguei rapidamente, muito bem abrigado, porque a sede é feita de tijolos. As pessoas se jogaram no chão”, relatou o prefeito que, após o susto, seguiu com a inauguração prevista.

Apesar de elogiar o trabalho da Polícia Civil – que conseguiu prender os assaltantes sem causar ferimentos a nenhum dos moradores -, o prefeito deixou claro que não mudou de opinião sobre a necessidade de um “choque de segurança” que, segundo ele, deve ser feito através da convocação da Força Nacional de Segurança.

“Eu sou testemunha de que a Secretaria de Segurança vinha fazendo uma série de ações muito positivas até o final do mês de junho. O que aconteceu é que, com o parcelamento, todas essas ações caíram por água abaixo e a violência começou a crescer e de forma assustadora. Eu até imaginava que, com o final do parcelamento, nós pudéssemos voltar a uma certa normalidade. Acho que voltamos, mas não a um estágio que entendo adequado. Por isso continuo insistindo que temos que ter um choque de segurança não somente em Porto Alegre, mas na região Metropolitana e no nosso Estado. Por isso continuo defendendo a Força Nacional. Se não for a Força Nacional, algo que mostre para a população do Rio Grande do Sul que operações de segurança estão sendo feitas. É claro que a crise assusta a todos, porque começa a faltar dinheiro, mas de qualquer forma os obstáculos não podem atingir três áreas fundamentais: segurança, saúde e educação. O governador tem as suas ponderações. Eu disse que, se não for a Força Nacional, apresentem algo que dê para a população do Rio Grande do Sul a credibilidade necessária para que a gente volte a ter a sensação de segurança.”, completou.




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