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sexta-feira 22 novembro 2024
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Policiais civis do Rio Grande do Sul fazem 24 horas de paralisação

Categoria também protesta contra parcelamentos dos vencimentos

Policiais civis do Rio Grande do Sul fazem 24 horas de paralisação  | Foto: Mauren Xavier / Especial / CP

Policiais civis do Rio Grande do Sul fazem 24 horas de paralisação | Foto: Mauren Xavier / Especial / CP

A Ugeirm Sindicato convocou os policiais civis à suspenderem nesta sexta-feira as atividades por 24 horas em apoio ao Dia Nacional de Greves e Paralisações contra a retirada de direitos trabalhistas e previdenciários proposta pelo governo federal.

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A mobilização serve ainda como mais um protesto contra o parcelamento dos vencimentos determinado pelo governo estadual. A entidade lembrou que já são “dez meses consecutivos de parcelamento, sendo que, em outubro, os servidores receberam no fim do mês a quantia absurda de R$ 750,00”.

Em recente decisão, observou a Ugeirm Sindicato, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou o desconto dos dias parados dos servidores públicos que realizarem greve. Na decisão, porém, o STF destacou que nos casos de atraso de salários, a greve é legal, não sendo permitido o desconto dos dias parados.

Em todo o Rio Grande do Sul ocorre a mobilização em peso dos policiais civis. Em Porto Alegre, a Ugeirm Sindicato montou um acampamento em frente à 3ª Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (3ª DPPA), na rua Comendador Tavares, no bairro Navegantes. O vice-presidente da entidade, Fábio Castro, explicou que a escolha do local deve-se ao fato da 3ªDPPA concentrar nos últimos tempos um grande número de casos de presos mantidos dentro de viaturas da Brigada Militar por falta de vagas no sistema prisional. Sobre o uso emergencial de contêineres para abrigar os detidos, o dirigente entende que nem policiais civis e militares devem ser os responsáveis pela guarda.

Fábio Castro disse ainda que a orientação repassada à categoria durante a paralisação é de que somente casos emergenciais ou urgentes sejam atendidos. Eventualmente, observou, pode ocorrer alguma operação policial imprescindível no contexto da investigação. Segundo ele, trata-se de uma questão de bom senso nesses casos.

Correio do Povo




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