Secretário do Turismo entende que valor é pequeno diante da visibilidade do evento
O Palácio Piratini autorizou o pagamento de R$ 72 mil em diárias, valor inicialmente fora da previsão orçamentária, para bancar o efetivo de servidores da Segurança Pública que vão atuar no revezamento da tocha olímpica, que de 3 a 9 de julho, vai passar por 28 cidades gaúchas. O trajeto abre por Erechim, no Norte, e termina em Torres, no Litoral. Em Porto Alegre, a tocha vai percorrer as ruas da cidade em 7 de julho.
Ao todo, serão beneficiados com as diárias 70 policiais militares, 12 civis e oito servidores de órgãos centrais do governo, como Casa Militar, por exemplo. Na Brigada Militar, o valor da diária é o mesmo, indiferente da patente do policial. No entanto, PMs de Porto Alegre recebem R$ 150,33, contra R$ 123 dos lotados no Interior.
Além de servidores da Segurança, o Estado também se comprometeu a deslocar ambulâncias e agentes da saúde para acompanhar o revezamento da tocha. Nesse caso, o plantonista do dia vai ser deslocado para a atividade, sem direito a diárias.
Conforme o secretário Juvir Costella, da Pasta de Turismo, Esporte e Lazer, o valor empregado é pequeno se comparado com a publicidade para o Estado diante de mais de 200 países. “Se chamarmos de propaganda, eu acho que a passagem da tocha olímpica custando R$ 72 mil é barata porque mais de 200 países e 4 bilhões de pessoas estarão acompanhando a passagem da tocha no Rio Grande do Sul”, avaliou.
Os custos com apresentações artísticas devem, exclusivamente, ser bancados pelos patrocinadores das Olimpíadas. O maior evento esportivo do mundo vai ocorrer no Rio de Janeiro, de 5 a 21 de agosto.
Radio Guaíba