A partir do momento em que nos damos conta da finitude de um tempo, é comum nos entristecermos, mesmo que seja por algo que não tenha sido muito bom. É quase que uma troca que fazemos com o presente, prestando homenagem ao tempo passado.
Não é incomum que tentemos recriar situações, lugares ou pessoas em nossas rotinas, como forma de recomeçar o que passou.
É um saudosismo, uma espécie de nostalgia depressiva que nos dá.
Em quase todos nós é assim.
Mas então o que fazer para continuar vivendo e levando à diante os nossos sonhos e anseios, quanto ao que esperávamos que acontecesse neste tempo que agora velamos?
A resposta é factual:
não podemos recomeçar porque seria o mesmo que admitir podermos viajar no tempo para o passado, adquirindo novamente a capacidade de repetir aquela situação infinitamente.
Isso não é possível, e mesmo que para nós o fosse, seria absurdo pensar que as outras pessoas não contassem nessa história passada, fazendo assim com que perdessem a possibilidade de evoluírem.
O que é possível é basearmos nossa vida na expectativa do hoje e para o futuro, com a experiência do passado e fazer disso um novo começo.
Com novas expectativas e metas. Conhecenndo novas qualidades em nós e apreciando as grandes possibilidades no próximo.
Seja breve na despedida do passado porque o futuro não demora a se apresentar.
Boa sexta.
Marcelo Etiene