Deputado já havia anunciado renúncia em declaração ao vivo na Rádio Guaíba
Foto: Bruna Cabrera/Especial CP
A Assembleia gaúcha aprovou, nesta terça-feira, pela primeira vez na história do Legislativo gaúcho, a cassação de um deputado. Diógenes Basegio (PDT), que não compareceu a sessão, foi cassado por quebra de decoro parlamentar. Ele foi acusado de manter funcionário fantasma e de não denunciar irregularidades cometidas por um ex-servidor de seu gabinete. Foram 46 votos favoráveis e nenhum contrário.
Basegio, que já havia anunciado a renúncia do mandato na última sexta-feira ao vivo na Rádio Guaíba, teve a decisão formalizada antes do início da sessão com a leitura da carta de renúncia. Deputados que fizeram parte da composição do processo que levou a cassação se manifestaram na tribuna antes da votação. O mais enfático deles, deputado Ciro Simoni (PDT), criticou o parecer produzido pelo colega Marlon Santos (PDT), corregedor da Comissão de Ética, responsável por fazer a condução da investigação. “Foi um processo crivado de erros desde o início. De todas as denúncias noticiadas pela imprensa, apenas duas foram acolhidas pelo corregedor”, disse. Segundo Ciro, a cassação deixa margem para que Basegio recorra da decisão.
Marlon Santos alegou que ficou convencido das irregularidades e que não havia a necessidade e tempo hábil para acrescentar as demais denúncias, como adulteração do odômetro de um veiculo, no processo. O deputado Ibsen Pinheiro (PMDB) pediu a reforma do Código de Ética Parlamentar. Já a deputada Juliana Brizola (PDT) se declarou impedida de votar por ser primeira suplente do partido, beneficiária direta da cassação.
Basegio, que já havia anunciado a renúncia do mandato na última sexta-feira ao vivo na Rádio Guaíba, teve a decisão formalizada antes do início da sessão com a leitura da carta de renúncia. Deputados que fizeram parte da composição do processo que levou a cassação se manifestaram na tribuna antes da votação. O mais enfático deles, deputado Ciro Simoni (PDT), criticou o parecer produzido pelo colega Marlon Santos (PDT), corregedor da Comissão de Ética, responsável por fazer a condução da investigação. “Foi um processo crivado de erros desde o início. De todas as denúncias noticiadas pela imprensa, apenas duas foram acolhidas pelo corregedor”, disse. Segundo Ciro, a cassação deixa margem para que Basegio recorra da decisão.
Marlon Santos alegou que ficou convencido das irregularidades e que não havia a necessidade e tempo hábil para acrescentar as demais denúncias, como adulteração do odômetro de um veiculo, no processo. O deputado Ibsen Pinheiro (PMDB) pediu a reforma do Código de Ética Parlamentar. Já a deputada Juliana Brizola (PDT) se declarou impedida de votar por ser primeira suplente do partido, beneficiária direta da cassação.
Correio do Povo