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sábado 23 novembro 2024
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7 de Setembro: manifestantes mais distantes do STF que em 2021

Barreira policial aumentou espaço entre população e o prédio do Supremo em cerca de 200 metros; clima no local é amistoso

Foto: Sarah Teófilo / R7
A barreira policial para evitar que manifestantes se aproximem dos prédios do Supremo Tribunal Federal, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, em Brasília, está mais distante dos prédios neste ano.
Na manifestação, em Brasília, de 2021, a população ficou em uma barreira próxima ao Congresso. Dessa vez, a barreira fica a pelo menos 200 metros de outro obstáculo perto do prédio do legislativo.
O clima também é diferente do identificado nas manifestações de 2021. Não havia intenção de furar as barreiras e não havia a presença de caminhões. Após o desfile, parte dos manifestantes ouviu o discurso feito pelo presidente Jair Bolsonaro em um carro de som, mas, assim que ele concluiu a fala, a multidão se dispersou.

A Polícia Militar também montou um bloqueio na altura da Catedral Metropolitana. Neste ponto, o público que pretendia avançar a pé na avenida era revistado. Até as primeiras horas da manhã, os policiais recolheram canivetes, aerossóis — como desodorantes e protetor solar, que são inflamáveis — além de hastes de bandeira.

Ao longo da semana, a Secretaria de Segurança Pública divulgou uma lista de itens proibidos, como armas e materiais cortantes. No entanto, houve quem conseguiu furar a fiscalização e avançou com bandeiras, mesmo com o bloqueio. O governo estimou que cerca de 1 milhão de pessoas participaram do evento. A Polícia Militar informou que não vai divulgar nenhuma estatística.

Discurso de Bolsonaro
Em discurso a apoiadores após o desfile, o presidente exaltou programas sociais implantados durante o governo — como o Auxílio Brasil —, comentou a diminuição no preço da gasolina e afirmou que “joga dentro das quatro linhas” da Constituição, em referência às eleições de outubro.

Bolsonaro também mencionou o episódio em que sofreu o atentado a faca em Juiz de Fora (MG)a. Ele agradeceu “a Deus pela vida e por uma segunda chance”. Sem citar Lula, Bolsonaro disse que o Brasil trava uma “luta do bem contra o mal”.

“O mal impregnou por 14 anos o nosso país e agora deseja voltar à cena do crime. Não voltarão.” Em seguida, destacou os principais temas da campanha. “Somos contra a ideologia de gênero, o aborto e a liberação das drogas.”

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