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Vereador Diego Milani (PL) protocola projeto de lei que prevê vigilantes armados nas escolas de Passo Fundo

Vereador Diego Milani (PL) protocola projeto de lei que prevê vigilantes armados nas escolas de Passo Fundo 
Na tarde de ontem, terça-feira, 8 de julho, o vereador Diego Milani, do Partido Liberal (PL), protocolou na Câmara Municipal de Passo Fundo um projeto de lei que propõe a presença obrigatória de vigilantes armados em todas as escolas da Rede Municipal de Ensino.
A proposta surge em meio a um cenário crescente de violência nas instituições de ensino em todo o país, agravado por episódios trágicos como o ataque recente em Estação-RS, que chocou a população gaúcha e reacendeu o debate sobre segurança escolar.
Segundo o texto, o objetivo é garantir segurança permanente a alunos, professores, servidores e familiares, por meio de uma série de medidas preventivas.
Entre elas estão:
* Vigilância armada em tempo integral
* Controle e registro de acesso de pessoas às unidades escolares
* Monitoramento por câmeras de segurança
* Iluminação pública adequada nos arredores
* Fiscalização de terrenos baldios próximos às escolas
* Sinalização viária adequada no entorno escolar
O projeto também prevê exercícios simulados de evacuação, ações de capacitação sobre segurança escolar e a criação de protocolos de articulação com forças de segurança, conselhos escolares e a comunidade.
“Nosso dever como representantes do povo é agir com responsabilidade e firmeza. Segurança nas escolas não é luxo nem gasto: é um investimento na vida e na tranquilidade das nossas crianças e profissionais da educação”, destacou Milani ao protocolar a proposta.
A proposta estabelece que os vigilantes armados deverão ter formação específica, usar colete balístico e portar equipamentos adequados. A presença desses profissionais será exigida desde a abertura até o encerramento das atividades escolares diárias.
Na justificativa do projeto, o vereador destaca a necessidade de ações preventivas concretas. O texto argumenta que, mesmo com monitoramento eletrônico e outras barreiras físicas, o ambiente escolar segue vulnerável a ataques e situações de risco.
Milani também reforça que o projeto respeita os princípios constitucionais e a competência legislativa municipal, sendo uma resposta direta à preocupação da população com a escalada da violência.
Agora, o projeto segue para tramitação nas comissões da Câmara, onde será avaliado pelos vereadores antes de ir a plenário. O vereador espera aprovação célere da matéria, dada a urgência do tema.