Presidente do PL afirmou que nunca levou os documentos a sério, e alegou ter usado metáfora ao afirmar que ‘todo mundo’ tinha os textos
À corporação, Valdemar declarou que recebeu até quatro propostas diferentes. Ele afirmou que nunca levou os documentos a sério, pois os textos pareciam mal elaborados, e que “sempre triturou” todos os rascunhos para evitar um mal entendido.
Questionado se alertou alguma autoridade ao tomar conhecimento do rascunho do decreto, ele negou. Segundo Valdemar, sempre que recebia documentos com esse teor, ele simplesmente “moía” os textos.
Ideia de golpe partiu de Daniel Silveira, disse senador
Também nesta quinta, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) afirmou ter sido induzido pelo ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) a marcar uma reunião com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e forçá-lo a reconhecer que havia desrespeitado a Constituição na relação com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Segundo Marcos do Val, Silveira armou um plano para o senador tentar gravar Moraes durante o encontro. Ideia essa, segundo ele, apresentada em uma reunião no fim do ano passado, na Granja do Torto, que contou com a presença de Bolsonaro.
Marcos do Val minimizou a participação do ex-presidente no episódio, mas afirmou que Bolsonaro não tentou impedir o plano.
R7