Na manhã de ontem (05), a Polícia Civil, por meio da Divisão Estadual de Combate à Corrupção e de sua 1ª Delegacia de Polícia de Combate à Corrupção (1ª DECOR), desencadeou a denominada Operação Anticorpo, coordenada pelo delegado Max Otto Ritter, na região de Passo Fundo. A investigação teve início em 24 de abril, a partir de denúncia formalizada pela Secretaria de Saúde de Coxilha e do Laboratório GSK, dando conta da comercialização de frascos contendo vacinas tetravalente, provavelmente falsificadas, junto ao Poder Público do município.
A empresa constatou que o lote adquirido (n° 200075) jamais foi produzido pela GSK, já que o sistema de codificação utilizado pela empresa não correspondia aos lotes consultados por Coxilha.
Após a realização de investigações policiais, constatou-se que o município adquiriu o antídoto, faturando e empenhado verbas para pagamento no valor de R$ 19.500,00, entretanto, o pagamento não aconteceu porque servidores daquela municipalidade, desconfiados da procedência do medicamento, diligenciaram junto ao Laboratório GSK e foram informados de que aquele lote não teria sido produzido por eles.
Falando sobre o assunto na Uirapuru, o prefeito de Coxilha, Ildo José Orth, destacou que a prefeitura buscou garantir vacinas para toda a população, pois o Estado não mandou a quantidade necessária para vacinar todos do grupo de riscos.
Portanto a prefeitura foi atrás das doses e realizou a compra para garantir a imunização de todos que estavam no grupo de risco por conta da pandemia de coronavírus.
Orth frisou que apenas um senhor do município recebeu uma das doses falsas, mas recebeu todo o acompanhamento por parte da prefeitura.
Além disso o prefeito garantiu que o restante da população, que foi imunizada, recebeu as doses verdadeiras da vacina.