À medida que a campanha tensa e angustiante chega ao fim, o nível de alerta é ainda maior nos estados decisivos para a vitória final
A Guarda Nacional, botões para chamadas de emergência, comércios fechados e protegidos: os Estados Unidos estão em alerta máximo para as eleições presidenciais de terça-feira (5), que prometem ser uma das mais seguras da história do país.
“Quero garantir que estamos totalmente preparados para responder a qualquer distúrbio civil”, explicou Jay Inslee, governador democrata do estado de Washington.
Também ocorreram incidentes no Oregon e no Arizona, onde foram abertas investigações.
“Vigilância 24 horas”
À medida que a campanha tensa e angustiante chega ao fim, o nível de alerta é ainda maior nos estados decisivos para a vitória final.
“Seguimos as recomendações das forças de segurança e dos especialistas” para reforçar a segurança e permitir que “as eleições ocorram sem problemas”, declarou à AFP Taylor Kinnerup, do condado de Maricopa.
Na Pensilvânia, embora “seja impossível se preparar para todos os cenários possíveis”, as autoridades afirmam que a segurança foi reforçada “em todos os níveis” e estabeleceram “vigilância 24 horas”, segundo um porta-voz do estado.
Temores de distúrbios
E como Donald Trump repete constantemente que a única maneira de perder seria se o outro lado manipulasse os resultados, a segurança será reforçada muito além do dia das votações.
O republicano de 78 anos continua se recusando a dizer se apoiará uma transição pacífica e segue afirmando, falsamente, que as eleições presidenciais de 2020 lhe foram roubadas.
Com esse pano de fundo, e enquanto muitos funcionários públicos foram assediados e ameaçados nos últimos quatro anos, vários estados aprovaram leis para proteger diretamente os trabalhadores eleitorais contra ameaças, intimidação e assédio.
Correio do Povo