Os aliados divergiram em razão da tributária; o governador de SP apoiou a aprovação enquanto o ex-presidente se posicionou contra
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou neste domingo que o atrito entre ele e o ex-presidente Jair Bolsonaro “passou” e que ele “sempre será leal e grato” ao ex-chefe do Executivo. “Se estou aqui eu devo a ele”, disse.
“O presidente [Bolsonaro] é um grande amigo. A gente pode divergir em algum ponto sobre a reforma, é normal. Não é possível que a gente vá concordar sempre em tudo. Já era assim quando eu era ministro. Tinham situações que eu discordava dele, procurava assessorar da maneira mais respeitosa e leal possível.
Na reunião, Tarcísio foi vaiado por alguns políticos do PL. Na ocasião, ele defendeu que o partido não poderia abrir mão de se posicionar a favor da reforma. “O que eu estou querendo explicar com a maior humildade do mundo é que eu acho arriscado para a direita abrir mão da reforma tributária”, disse.
O PL possui a maior bancada da Câmara, com 99 deputados. Apesar da avaliação de Bolsonaro, 20 parlamentares do partido votaram a favor do texto no primeiro turno e 18, no segundo turno, contrariando a orientação partidária.