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Supremo Tribunal Federal irá se manifestar nos próximos dias sobre calote aplicado aos servidores públicos do Rio Grande do Sul.

            Acham normal um
governador, prefeito, empresário, lojista, criar uma crise ao não demonstrar os
números de um governo ou de uma empresa e simplesmente dizer que não há
dinheiro, pagando, assim, o salário do funcionário ou do trabalhador quando
quiser?

            É normal não respeitar
a Constituição Estadual que diz que o servidor público deve receber até o dia
31?

            É normal não cumprir a
Consolidação das Leis Trabalhistas onde diz que o salário do mês anterior deve
ser pago até o quinto dia útil do mês seguinte?

            O governador ou o
prefeito que fizer isto é um administrador eficiente ou uma pessoa “democrática”?

            Se a ex-governadora
Yeda Crusius usou o Banrisul para pagar os salários dos servidores porque o
atual governo não faz o mesmo, gerando, inclusive, lucro para o banco.
            O
precedente criado pelo atual governador é muito perigoso. 

Daqui a pouco,
prefeitos farão o mesmo, alegando que não possuem dinheiro para pagar
integralmente seus servidores, parcelando os salário, em três, quatro ou
sabe-se lá em quantas vezes. 

Na mesma linha poderão fazer os empresários.

            Até mesmo aquele
repórter que defende a linha editorial de sua empresa, de privatizações de
empresas lucrativas, pode um dia ficar sem receber o salário e daí vai reclamar
a quem? ao “Batman” ou ao STF.

            Pela decisão do Governo
Estadual, já deixaram de circular no comércio e aos prestadores de serviços,
milhões de reais neste mês.
                       

            É… o Dia dos Pais vai ser muito triste para muitos cidadãos,
pagadores de impostos ao Rio Grande do Sul (tem cidadão que acha que
funcionário público não paga impostos, engraçado né, talvez sejam os que mais
pagam). Tudo isto causado por quem?

Seu Migué Miguelito