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Suprema Corte dos EUA autoriza decreto anti-imigração de Trump

NEW YORK, USA - SEPTEMBER 21: US President Donald Trump is seen during his meeting with Turkish President Recep Tayyip Erdogan (not seen), at Lotte Hotel in New York, United States on September 21, 2017. World leaders gathered in New York for the 72nd Session of the UN General Assembly. (Photo by Volkan Furuncu/Anadolu Agency/Getty Images)

Decisão provisória se manterá até julgamento de recursos de outros tribunais

Decisão provisória se manterá até julgamento de recursos de outros tribunais | Foto: Saul Loeb / AFP / CP

A Suprema Corte dos Estados Unidos autorizou, nesta segunda-feira, o funcionamento de forma provisória do decreto anti-imigração de Donald Trump, uma vitória para o presidente que defende esta polêmica medida para lutar contra o terrorismo. O tribunal americano suspendeu as decisões de outubro de dois tribunais de menor instância, que bloquearam a implementação da proibição indefinida de entrada de cidadãos de Chade, Irã, Líbia, Somália, Síria e Iêmen, enquanto resolvem as apelações em curso.

A terceira versão do decreto anti-imigração de Trump, apresentada em setembro, foi questionada em dois tribunais federais de apelação: em Richmond, na Virgínia (leste), e em San Francisco, na Califórnia (oeste).  Os autores da ação argumentaram que a medida contra os muçulmanos viola a Constituição dos Estados Unidos e não cumpre com os objetivos de segurança assinalados pelo governo.

Mas agora a administração Trump, que sustenta que a proibição é fundamental para proteger a segurança nacional e dissuadir ataques terroristas, obteve um forte apoio da Suprema Corte. Em uma votação por 7 a 2, os juízes permitiram que o governo faça cumprir o decreto enquanto as apelações continuam seu curso.

Os juízes disseram esperar que as cortes de apelação acelerem suas decisões, deixando aberta a possibilidade de que a medida volte à Suprema Corte em outro questionamento legal à Casa Branca. O tribunal de San Francisco deve examinar o caso na quarta-feira, e o de Richmond prevê fazê-lo na sexta. A proibição de entrada foca principalmente em viajantes dos seis países mencionados, mas também abarca pessoas da Coreia do Norte e alguns funcionários de alto escalão da Venezuela.

Correio do Povo