Foto: Lauro Alves / Agencia RBS
A audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, que conta com a presença do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), iniciou com tumulto e agressão. Militantes pró e contra o deputado trocaram chutes e socos, chegando a rolar no chão do Teatro Dante Barone.
Foto: Lauro Alves/Agência RBS
Logo após a execução dos hinos nacional e estadual, movimentos sociais realizaram um “beijaço LGBT”. A ação durou cerca de cinco minutos, enquanto muitos participantes gritavam palavras de ordem como “A nossa luta é todo dia!” contra o machismo, racismo e a homofobia, e “Fascista!”, dirigindo-se ao deputado. Os pró-Bolsonaro rebatiam com “Bolsonaro guerreiro, orgulho brasileiro”.
Logo após a execução dos hinos nacional e estadual, movimentos sociais realizaram um “beijaço LGBT”. A ação durou cerca de cinco minutos, enquanto muitos participantes gritavam palavras de ordem como “A nossa luta é todo dia!” contra o machismo, racismo e a homofobia, e “Fascista!”, dirigindo-se ao deputado. Os pró-Bolsonaro rebatiam com “Bolsonaro guerreiro, orgulho brasileiro”.
Após o ato, quando grande parte dos manifestantes já havia saído da Assembleia, uma jovem começou a agredir verbalmente os militantes pró-Bolsonaro. Nesse momento, começou a briga entre os dois grupos.
Um dos envolvidos na confusão identificou-se como Jorge Alberto Eisenhut, 66 anos. O fiscal ambiental aposentado disse que foi agredido enquanto juntava os óculos que haviam caído no chão.
Um dos envolvidos na confusão identificou-se como Jorge Alberto Eisenhut, 66 anos. O fiscal ambiental aposentado disse que foi agredido enquanto juntava os óculos que haviam caído no chão.
— A minha função é bater em esquerdopata. Eu tô sempre batendo neles — declarou o militante.
Para conter os ânimos, a segurança foi chamada, e o grupo que se posicionava contra Bolsonaro foi retirado do local. O evento não foi interrompido.
Foto: Lauro Alves/Agência RBS
Bolsonaro veio a Porto Alegre a convite do general de exército Edson Leal Pujol, que às 19h desta terça-feira assume o Comando Militar do Sul. Pujol foi colega de turma de Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras, entre 1974 e 1977, em Resende, no Rio de Janeiro. Por isso, decidiu convidar o deputado federal carioca para a cerimônia de passagem de comando.
Bolsonaro veio a Porto Alegre a convite do general de exército Edson Leal Pujol, que às 19h desta terça-feira assume o Comando Militar do Sul. Pujol foi colega de turma de Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras, entre 1974 e 1977, em Resende, no Rio de Janeiro. Por isso, decidiu convidar o deputado federal carioca para a cerimônia de passagem de comando.
Pujol substituirá no Comando Militar do Sul o general Antônio Hamilton Martins Mourão — afastado do posto após criticar o governo federal e propor uma homenagem ao coronel Brilhante Ustra, símbolo da repressão durante a ditadura.
*Zero Hora