Gerson de Mello Almada vai responder por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil / CP
O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato na primeira instância, condenou nesta segunda-feira, o empresário Gerson de Mello Almada, dono da Engevix, a 19 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
“A prática do crime de corrupção envolveu o pagamento de R$ 15.247.430,00, um valor expressivo. Um único crime de corrupção envolveu pagamento de cerca de cinco milhões em propinas”, apontou Moro na sentença.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, a empresa Engevix Engenharia S/A simulou contratos de prestação de serviços com empresas controladas pelo doleiro Alberto Youssef, GFD Investimentos, MO Consultoria e Empreiteira Rigidez, “repassando a ele os recursos criminosos obtidos com os antecedentes crimes de cartel e ajuste fraudulento de licitação”. Waldomiro de Oliveira, controlador das empresas MO Consultoria e Empreiteira Rigidez, teria auxiliado Alberto Youssef. “Os valores lavados eram ulteriormente destinados à Diretoria de Abastecimento, comandada por Paulo Roberto Costa”, aponta a denúncia.
Os dirigentes da Engevix teriam destinado pelo menos 1% sobre o valor de contratos e aditivos à Diretoria de Abastecimento da Petrobras, destes valores sendo destinado parte exclusivamente a Paulo Roberto Costa – ex-diretor da estatal e primeiro delator da Lava Jato.
Foram absolvidos os executivos Newton Prado Junior, Luiz Roberto Pereira e Carlos Eduardo Strauch Albero “de todas as imputações, por falta de prova suficiente de que agiram com dolo” e Enivaldo Quadrado “da imputação de lavagem de dinheiro, por falta de prova suficiente de autoria para condenação”. O juiz deixou de condenar Waldomiro de Oliveira.
Também foram condenados o ex-diretor Paulo Roberto Costa – 14 anos e 10 meses – e o doleiro Alberto Youssef – 19 anos e 2 meses – por corrupção e lavagem de dinheiro. Como fizeram delação premiada, Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef cumprirão outras penas, conforme seus acordos de colaboração.
Carlos Alberto Pereira da Costa, que trabalhava para Youssef, foi condenado a dois anos de prisão. Sua pena foi substituída por prestação de serviço à comunidade e em prestação pecuniária.
“A prática do crime de corrupção envolveu o pagamento de R$ 15.247.430,00, um valor expressivo. Um único crime de corrupção envolveu pagamento de cerca de cinco milhões em propinas”, apontou Moro na sentença.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, a empresa Engevix Engenharia S/A simulou contratos de prestação de serviços com empresas controladas pelo doleiro Alberto Youssef, GFD Investimentos, MO Consultoria e Empreiteira Rigidez, “repassando a ele os recursos criminosos obtidos com os antecedentes crimes de cartel e ajuste fraudulento de licitação”. Waldomiro de Oliveira, controlador das empresas MO Consultoria e Empreiteira Rigidez, teria auxiliado Alberto Youssef. “Os valores lavados eram ulteriormente destinados à Diretoria de Abastecimento, comandada por Paulo Roberto Costa”, aponta a denúncia.
Os dirigentes da Engevix teriam destinado pelo menos 1% sobre o valor de contratos e aditivos à Diretoria de Abastecimento da Petrobras, destes valores sendo destinado parte exclusivamente a Paulo Roberto Costa – ex-diretor da estatal e primeiro delator da Lava Jato.
Foram absolvidos os executivos Newton Prado Junior, Luiz Roberto Pereira e Carlos Eduardo Strauch Albero “de todas as imputações, por falta de prova suficiente de que agiram com dolo” e Enivaldo Quadrado “da imputação de lavagem de dinheiro, por falta de prova suficiente de autoria para condenação”. O juiz deixou de condenar Waldomiro de Oliveira.
Também foram condenados o ex-diretor Paulo Roberto Costa – 14 anos e 10 meses – e o doleiro Alberto Youssef – 19 anos e 2 meses – por corrupção e lavagem de dinheiro. Como fizeram delação premiada, Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef cumprirão outras penas, conforme seus acordos de colaboração.
Carlos Alberto Pereira da Costa, que trabalhava para Youssef, foi condenado a dois anos de prisão. Sua pena foi substituída por prestação de serviço à comunidade e em prestação pecuniária.
Correio do Povo