Em uma das ações, ex-presidente respondia pela suposta prática do crime de infração de medida sanitária
Em julho do ano passado, a Procuradoria-Geral da República (PGR) havia pedido o arquivamento do processo. Segundo Toffoli, cabe à PGR se manifestar pela abertura de um inquérito; por isso, a decisão de arquivar as investigações.
O Senado pede que se considere a incompetência do STF para o processamento do caso, já que Bolsonaro perdeu o foro privilegiado.
“É fácil de se ver que, com o encerramento do mandato de Jair Messias Bolsonaro como titular da Presidência da República e da investidura em cargo com prerrogativa de foro, o Supremo Tribunal Federal tornou-se incompetente, o que prejudica também a legitimidade do Procurador-Geral da República”, cita o recurso da Advocacia do Senado.
Para a Casa Legislativa, os trabalhos da CPI “foram imprescindíveis para a remoção e a inibição de ilícitos perpetrados por diversas agências públicas e privadas alcançadas pelo inquérito parlamentar, e alcançaram repercussão e reconhecimento internacional”, além de terem despertado “imenso interesse da sociedade civil” e inspirado “inquéritos parlamentares análogos em outras esferas de governo”.