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Seguem as investigações sobre a morte de comerciante em São Luiz Gonzaga

Esposa confessou a polícia a participação de mais duas pessoas


As investigações sobre o homicídio do comerciante Telmo Lisboa continuam. Após a companheira da vítima confessar a autoria do crime, a Polícia Civil procura preencher todas as lacunas do caso, incluindo a participação de dois conhecidos da acusada para a ocultação do corpo.  

Em entrevista ao programa Olho Vivo, o delegado Regional de Polícia, Afonso Stangherlin, falou sobre a investigação. Como realizava o plantão no domingo (14), ele foi avisado sobre o caso por volta das 9h da manhã. O corpo foi encontrado por um morador das proximidades, que estranhou a presença do automóvel, um Vectra cinza com placas de Cerro Largo, as margens do Rio Ijuí. Ao se aproximar do carro, ele avistou o corpo no banco traseiro do veículo. Segundo o delegado, o objetivo seria largar o veículo dentro do rio, o que resultaria em um tempo maior para a localização do corpo.

A equipe volante da Polícia Civil se dirigiu até o local do crime. Mesmo em nome de outra pessoa, foi descoberto que o automóvel havia sido comprado por Telmo. Stangherlin informou que, com o apoio da Brigada Militar que isolou a residência da vítima, foi possível constatar sinais de que o fato tivesse ocorrido na casa. Foram encontrados na residência respingos de sangue e vestígio de disparos de arma de fogo. “Foi um crime passional. A companheira já havia estado no local onde estava o carro. Pedimos então para ela ir à delegacia, onde começaria a investigação. Após um extenso interrogatório, foram pegos todos os detalhes”.

O delegado destacou que a versão da mulher é que na ocasião teria ocorrido uma briga e ela havia sido agredida. Durante o desentendimento, um disparo de arma de fogo foi efetuado por Telmo. A acusada então afirmou ter conseguido pegar a arma e acabou por realizar os disparos. Stangherlin também contou que durante o interrogatório, a mulher informou que após o ocorrido temeu por perder a filha, razão que a teria levado a tentar ocultar o corpo.

Afonso também ressaltou que a criança estaria na residência no momento do crime, mas não presenciou o fato. “Pela versão da mãe, ela teria feito a menina dormir”. Também foi apurado que a vizinhança escutou o som dos disparos, por volta da meia-noite de domingo.  

A acusada revelou a polícia o nome de dois conhecidos que teriam ajudado a ocultar o corpo. Essa afirmação será comprovada através das imagens das câmeras de monitoramento do local. “Já temos o nome. Agora vamos verificar, pelas filmagens, constatar a materialidade desta participação” finalizou. 

Autor(a): Larissa Dorneles
Fonte: Rádio São Luiz
15/06/2015 11:37