Boris Johnson se comprometeu a aumentar o apoio à Ucrânia
O espaço aéreo fica proibido a todos os aviões “de propriedade, arrendados ou operados por uma organização vinculada ou registrada no Reino Unido”, anunciou a agência reguladora Rosaviatsia em um comunicado. A decisão também inclui os voos em trânsito pelo espaço aéreo russo.
Logo após o anúncio russo, o grupo aéreo IAG, matriz da British Airways e da Iberia, informou o cancelamento de seus voos para Moscou e o desvio de suas rotas que sobrevoam a Rússia.
“Hoje tomamos a decisão de cancelar a conexão aérea que temos com destino a Moscou” e de “redirecionar voos para Singapura e Nova Délhi, para não sobrevoar a Rússia”, declarou o CEO do IAG, Luis Gallego. A afirmação foi feita durante uma conferência de investidores, após a divulgação dos resultados do grupo.
Na quinta-feira (24), Londres impôs uma nova série de sanções contra a Rússia. Entre elas, está a proibição à companhia aérea russa Aeroflot, membro da aliança internacional SkyTeam com a franco-holandesa Air France-KLM, de operar no Reino Unido. As sanções britânicas foram tomadas em reação à decisão do presidente russo, Vladimir Putin, de invadir a Ucrânia.
Boris Johnson se comprometeu a aumentar o apoio à Ucrânia
Nesta sexta, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, se comprometeu a aumentar o apoio do Reino Unido à Ucrânia em uma ligação telefônica ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky após os ataques russos à capital Kiev.
O presidente ucraniano informou Johnson “sobre os últimos avanços militares russos, incluindo os ataques com mísseis e artilharia contra cidades ucranianas e os terríveis acontecimentos em Kiev durante a madrugada”, afirmou Downing Street. Johnson afirmou que “o mundo está unido em seu horror pelo que está fazendo (o presidente russo Vladimir) Putin”. Ele “prometeu mais apoio nos próximos dias”, sem especificar a natureza, disse um porta-voz.
Na BBC, o ministro britânico da Defesa, Ben Wallace, reiterou que o Reino Unido não enviará tropas para “lutar diretamente” contra os russos. Esta decisão “desencadearia uma guerra europeia, pois somos um país da Otan (…) e portanto a Rússia atacaria a Otan”, disse o ministro.
O Reino Unido já afirmou que está disposto a fornecer armas de defesa.