Ex-jogador está preso no país desde o dia 6 de março
Preso desde o dia 6 de março acusado de usar passaporte falso para entrar no Paraguai, Ronaldinho tem acumulado sucessivas derrotas na Justiça do país vizinho. O último revés foi sofrido na semana passada, após a Quarta Corte de Apelação de Assunção rejeitar recurso de seus advogados, que questionam a maneira como o processo vem sendo conduzido.
“O recurso, de decisão não unânime, não tinha como objeto o mérito. Não discutia os fatos. O recurso tinha como objeto a questão processual e, diante da decisão, será interposto novo recurso”, disse ao Estadão Sérgio Queiroz, advogado de Ronaldinho.
Antes de ir para o hotel, Ronaldinho estava em um centro de detenção da polícia que abriga políticos processados por corrupção e presos por narcotráfico. Mesmo no presídio considerado de segurança máxima, o ex-jogador e o irmão mantinham contato com familiares no Brasil, inclusive por videochamadas.
O ex-jogador e seu irmão estão proibidos de deixar o Paraguai acusados de “uso de documentos públicos com conteúdo falso”. A pena para esse tipo de delito no país vizinho prevê até cinco anos de prisão. Os promotores investigam ainda suposta participação de Ronaldinho e o irmão em uma organização criminosa especializada em falsificação de documentos e lavagem de dinheiro.