O ataque ocorreu na residência do ex-parlamentar, localizada em Comendador Levy Gasparian, no interior do Rio de Janeiro. O ex-deputado reagiu a uma ordem de prisão expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele já cumpria prisão domiciliar por ameaçar e realizar ataques pelas redes sociais contra a Corte e os ministros.
No entanto, mesmo proibido de usar a internet, de manter contatos com outros investigados e de sair de casa, Roberto Jefferson proferiu ataques contra a ministra Cármen Lúcia, em razão do voto dela em uma ação da Corte que vedou, temporariamente, o lançamento de um documentário da produtora Brasil Paralelo sobre o ataque contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha de 2018.
Às 16h desta segunda-feira, Roberto Jefferson passa por audiência de custódia conduzida pelo juiz Airton Vieira, auxiliar do gabinete do ministro Alexandre de Moraes.
O juiz não avalia a soltura, mas apenas se as condições da detenção ocorreram de acordo com o que prevê a legislação e, por conta disso, a prisão deve ser mantida.
Ele está preso no Presídio de Benfica, na zona Norte do Rio.