Recurso de Santa Rosa foi aceito pelo Gabinete de Crise
O Rio Grande do Sul voltou a ficar com a cor laranja no mapa da 26ª rodada do Distanciamento Controlado. O Gabinete de Crise do governo do Estado deferiu, nesta segunda-feira, o pedido de reconsideração enviado pela região de Santa Rosa, única classificada em bandeira vermelha (risco epidemiológico alto) no mapa preliminar divulgado na sexta-feira (30/10). Agora, as 21 regiões estão em bandeira laranja (risco médio).
Segundo o governo estadual, apesar do aumento de hospitalizações confirmadas por coronavírus na última semana na região de Santa Rosa, o Gabinete de Crise acolheu o pedido porque a taxa de pacientes com Covid-19 na ocupação de leitos clínicos na região é baixa. Além disso, “a série histórica de ocupação de leitos apresenta aparente equilíbrio”.
Aulas presenciais
Apenas a região de Cruz Alta, que esteve em bandeira vermelha na 25ª rodada, ainda não pode retomar as aulas presenciais. O município deve aguardar até a definição da 27ª semana (mapa que será divulgado na próxima sexta-feira, dia 6). As outras 20 regiões Covid estão autorizadas a retomar ou manter as atividades presenciais nas escolas.
Vale lembrar que eventos de grande porte só podem ser retomados em municípios que autorizaram e que estão no processo de retomada escolar. A condição foi estabelecida como forma de elencar uma prioridade na retomada de atividades.
Sistema compartilhado
Das 21 regiões Covid, apenas Uruguaiana, Bagé e Guaíba não aderiram ao sistema compartilhado. As outras 18 já adotam protocolos alternativos às bandeiras definidas pelo governo – Cachoeira do Sul, Canoas, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Cruz Alta, Erechim, Ijuí, Lajeado, Novo Hamburgo, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santa Rosa, Santo Ângelo e Taquara.
Vale lembrar que o modelo do Distanciamento Controlado leva em consideração 11 indicadores de propagação do vírus e de capacidade hospitalar de cada região. Em algumas rodadas, alguns indicadores pioram, mas outros melhoram, e é isso que mantém a estabilidade que o Rio Grande do Sul tem visto refletida no mapa.