Sou o menino tímido, com olhar triste, que gostava de olhar para o céu e ver quadros antigos.
O adolescente que jogava futebol, que brincava com os amigos, que amava aviões.
Em meu pai identifico a vontade de aprender, a capacidade de nunca desistir, a esperança que superar limites. Com ele aprendo a prosseguir.
Na chance que a vida nos deu, no reconhecimento que, apesar das mudanças, ainda somos os mesmos.
Voltei para casa com a clara sensação que é nos afetos onde existimos, especialmente nos que são maiores que o tempo, que jamais se dissolvem, que me lembram quem sou, quem estou sendo, quem um dia vou ser.
Palavras do amigo Julio Siqueira, as quais me identificam muito, com o que aprendi com meu Pai e com a vida que vivo.