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PROJETO QUE PROÍBE CRIMINOSOS DE ESCONDEREM ROSTO E APROVADO NA ALERJ


Outra votação beneficia servidores com licença maternidade em caso de adoção Célia Costa 

Os bandidos reincidentes não poderão mais esconder o rosto quando forem apresentados à imprensa. 

Pelo menos é o que prevê o projeto de lei de autoria do deputado José Godinho Sivuca (PPB), aprovado ontem na Alerj, mas que ainda depende da sanção do governador Anthony Garotinho. 

De acordo com o projeto, os policiais estarão proibidos de permitir ou contribuir para que criminosos com antecedentes escondam o rosto. Segundo do deputado, o objetivo é ajudar a Justiça. De acordo com o deputado, a medida visa a beneficiar as vítimas no reconhecimento dos criminosos. 

O projeto não agradou representantes de Direitos Humanos. Marcelo Freixo, coordenador da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa, acha que a proposta não vai contribuir para diminuir a violência:

 – Isso não leva a lugar nenhum. Mas é o que poderíamos esperar de um deputado que se elege com o slogan de campanha “Bandido bom é bandido morto”? 

O projeto do deputado também obriga as delegacias a manterem para consulta, ao alcance do público, álbuns com fotos de presos já condenados.

 Adoção dá direito a licença maternidade a servidores 
Os deputados aprovaram ontem também a lei que permite que os servidores públicos estaduais o direito às licenças maternidade e paternidade, nos casos de adoção. 

Por unanimidade, os parlamentares derrubaram o veto do governador Anthony Garotinho ao projeto de lei do deputado Sérgio Cabral (PMDB). 

O governador deverá sancionar o projeto em 48 horas. 

Caso não o faça, o presidente da Alerj poderá promulgar a lei. Pelo projeto, o funcionário público estadual terá direito à licença maternidade e paternidade a partir da data da adoção. 

O prazo concedido ao servidor que adotar filhos será de 120 dias (licença maternidade) e de cinco dias (licença paternidade). De acordo com Cabral Filho, a licença deve ser concedida aos pais adotivos, assim como os pais naturais, que necessitam de tempo para adaptarem-se à nova condição familiar. (JORNAL: O GLOBO PAG.: 20)