Princípio, meio e fim
Toda canção tem seu começo, seu meio e seu fim, como dizia uma outra canção.
Tudo tem seu momento de quebrar a dormência e ramificar.
E nem todo ramo que brota, vinga.
Mas seu tempo de vida é um esplendoroso manifesto de realidade e transformação.
As águas brotam, correm, evaporam e se reintegram em forma de chuva, varrendo tudo para o mar.
A vida é líquida e escorre dessa rocha que somos nós.
E enquanto acumulamos essa energia, tratando de nossas deficiências, trabalhando nossas imperfeições e buscando o aprimoramento das nossas virtudes, não reparamos que o tempo passa de forma suave e tranquila.
Assim sendo, quando a nossa canção chega ao fim, estamos devolvendo uma água como uma lição de vida fluidificada, que alcançará a eternidade como uma carta à posteridade, repleta de amor, fraternidade e esperança.
Viva o melhor de cada experiência e busque evoluir sempre.
Boa segunda
Marcelo Etiene