Rogério Machado Blog – Noticias, informações, politica e saúde

Presidentes da Câmara e do Senado também foram alvo de hackers

Além deles, ministros do STF, Procuradora-Geral da República e presidente do STJ tiveram celulares invadidos

Foto: Marcos Brandão / Senado Federal / CP

Eles foram informados pelo ministro Sergio Moro

Os hackers detidos na última terça-feira acessaram os telefones dos presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre. Além dos dois líderes das principais casa  da política brasileira, a Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), João Otávio de Noronha, e ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) também tiveram os celulares invadidos pelo grupo criminoso.

• Bolsonaro classifica ação como “atentado grave contra o Brasil e suas instituições”

Após a prisão dos quatro suspeitos no interior paulista, há dois dias, foi descoberto que o presidente da República, Jair Bolsonaro, também havia sido alvo dos hackers. Ele se defendeu dizendo que invadir seu telefone foi perda de tempo. Diferentemente de outras autoridades, no caso da Dodge, os invasores não conseguiram ter acesso aos dados. O fato já era sabido na PGR desde maio, e foi identificado pela área de tecnologia de informação do órgão, que vistoriou vários aparelhos depois que integrantes do Ministério Público do Paraná denunciaram as invasões.

• Primeiro celular invadido teria sido de promotor de Araraquara

O STF e a PGR preferiram não se manifestar sobre o tema, por enquanto. Em nota, o presidente do STJ, confirmou que recebeu a ligação do ministro da Justiça, Sergio Moro, informando que o seu nome aparece na lista das autoridades hackeadas. Ele afirmou que está tranquilo porque não tem nada a esconder e que pouco utilizava o Telegram. “O ministro Moro informou durante a ligação que o material obtido vai ser descartado para não devassar a intimidade de ninguém. As investigações sobre o caso são de responsabilidade da Polícia Federal, a quem cabe responder sobre o caso”, diz uma nota divulgada.​

Correio do Povo