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Presidente da CEEE rejeita hipótese de privatização

Presidente ainda estima que a companhia tenha condições de obter a renovação da concessão na próxima terça-feira

Estatal gaúcha pode perder concessão com fim de contrato ainda este ano | Foto: Fernando Vieira / CEEE / Divulgação / CP
Mesmo que tenha voltado a ser citada – inclusive pela base aliada do governo de José Ivo Sartori -, a possibilidade de privatização da CEEE-Distribuição é rejeitada pela direção da estatal. A subsidiária está avaliada em R$5 bilhões e pode, conforme a bancada do PDT, se tornar alvo de investidores do setor elétrico.
O presidente Paulo de Tarso Pinheiro Machado garante que a companhia mantém a perspectiva de recuperação e não se encaminha para a privatização. “Quando aqui chegamos e recebemos delegação do governador e do secretário Lucas Redecker, a orientação foi a recuperação da empresa com melhores níveis de eficiência e indicadores de reconstituição do sistema em momentos de interrupção da energia e melhoria da condição econômico-financeira”, disse hoje, em entrevista à Rádio Guaíba.
Conforme o dirigente, o tempo-resposta para normalizar o fornecimento de energia melhorou desde o começo do ano. Em média, o restabelecimento da eletricidade, que levava 30h/ano, caiu para 26h/ano. Em fevereiro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) considerou a CEEE a quarta pior distribuidora do país.
O presidente ainda estima que a companhia tenha condições de obter a renovação da concessão na próxima terça-feira. O equilíbrio das finanças e a melhoria de indicadores de qualidade são algumas das exigências da Aneel. Conforme Pinheiro Machado, até o fim do ano, a dívida de R$ 500 milhões deve ser reduzida em 30%.
Para garantir a salvaguarda da concessão, o deputado Enio Bacci (PDT) tentou incluir na LDO uma emenda garantindo a previsão de recursos para a CEEE. A ideia acabou rejeitada, mas Bacci promete protocolar, na próxima semana, um projeto com o mesmo teor, ou seja, garantir alternativas que viabilizem a manutenção da Companhia. No texto, o deputado prometer incluir duas fontes de recursos emergenciais: a alienação de bens e a venda de percentuais de ações minoritárias da empresa.
Fonte Radio Guaiba