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PF investiga médicos suspeitos de fraudar registros de Ponto no Hospital Conceição, em Porto Alegre

PF investiga médicos suspeitos de fraudar registros de Ponto no Hospital Conceição, em Porto Alegre

Dez profissionais são alvos da investigação

Foto: Polícia Federal / Divulgação
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira a operação Hipócrates, que investiga médicos suspeitos de fraudar o registro do ponto no Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre. Dez profissionais são investigados por possíveis crimes de peculato, falsidade ideológica ou estelionato contra a casa de saúde.
A ofensiva de hoje cumpre 11 mandados de busca e apreensão em hospitais, clínicas e consultórios na Capital. Conforme a PF, as investigações iniciaram a partir de uma denúncia anônima, de que dez médicos concursados do Conceição, com salários que variam entre R$ 14 mil e R$ 31 mil, teriam registrado o início da jornada de trabalho e sairiam para a realização de outras atividades, principalmente de atendimento em clínicas particulares e em outras casas de saúde.
Em seis meses, a PF realizou diligências que teriam confirmado a prática pelos suspeitos. A suposta fraude, que teria causado prejuízos financeiros significativos ao hospital, também teria prejudicado usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), que conta com menos médicos efetivamente trabalhando do que aqueles constantes em seus registros e folha de pagamento.

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Esclarecimentos do GHC
Em nota, o Grupo Hospitalar Conceição (GHC) explicou que tomou conhecimento da operação a partir da chegada de policiais no Centro Administrativo para realizar busca e apreensão de dados relacionados à atividade funcional de médicos que teriam cometido fraude no ponto eletrônico.

“O GHC abriu, nesta manhã, sindicância interna investigativa para apurar administrativamente as denúncias e tomar as medidas cabíveis. A instituição está colaborando com as investigações da Polícia Federal e fornecendo todas as informações necessárias para o andamento das apurações.

O Grupo reafirma que não compactua e não compactuará com fraudes e irregularidades que prejudiquem o bom andamento do hospital e da assistência aos usuários do SUS. Aqueles profissionais que tiverem comprovadas as irregularidades no exercício de suas atividades serão demitidos de seus cargos no GHC”, afirmou o grupo.

FONTE Correio do Povo