Senador criticou corrupção como maior mazela do país em seu discurso
Senador deixará a Casa a partir de fevereiro de 2015 | Foto: Geraldo Magela/ Agência Senado / CP
Após 32 anos de mandato, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) fez nesta quarta-feira seu discurso de despedida. Ele não foi reeleito para o Senado e deixará a Casa a partir de 1º de fevereiro do próximo ano, quando um terço da Casa será renovado.
Apesar de acumular 60 anos de vida pública, tendo sido governador e senador por quatro vezes, as três últimas consecutivas, o senador começou o discurso lembrando mais do momento atual do Brasil que na história política que vivenciou e ajudou a construir. Lembrou episódios do mensalão, aprovação da Lei da Ficha Limpa e o escândalo mais recente de desvios da Petrobras. Segundo Simon, todos ligados à corrupção, avaliada por ele como a maior mazela do Brasil.
“Vou caminhar por este imenso país e semear minhas ideias nos campos fecundos do saber de uma juventude que clama por mudanças. Não mais uma juventude de palavras silenciadas pela repressão. Agora, elas são impelidas pela indignação. A indignação com a impunidade que alimenta a corrupção. A mesma corrupção responsável pelas nossas maiores mazelas”, enfatizou sobre os novos projetos.
Ao longo do discurso, Simon recebeu apartes de diversos colegas que elogiaram sua atuação na Casa e ressaltaram a importância de sua vida política. O senador também se emocionou numa das duas vezes que foi aplaudido de pé pelos colegas e parentes que acompanharam o discurso no plenário.
Simon lembrou, ainda, dos principais episódios que vivenciou como homem público, como o governo Juscelino Kubitschek, a renúncia de Jânio Quadros, ditadura militar e o governo Itamar Franco, após o impeachment de Fernando Collor, entre outros. “Se me perguntassem quais desses momentos mais me marcaram a alma, citaria dois, no mesmo ano de 1984. Um foi um enorme ganho para a Nação brasileira, o outro, a maior das perdas de vida toda. Aquele foi o último ano de duas décadas de noites sombrias da ditadura militar, com a vitória de Tancredo Neves. Também foi o último de uma década de dias ensolarados do meu querido filho Mateus”, acrescentou.
Ao fim de mais de quatro horas de discurso e apartes, o senador recebeu dos colegas senadores réplicas da placa do plenário com seu nome e do microfone usado ao longo dos últimos anos.
Apesar de acumular 60 anos de vida pública, tendo sido governador e senador por quatro vezes, as três últimas consecutivas, o senador começou o discurso lembrando mais do momento atual do Brasil que na história política que vivenciou e ajudou a construir. Lembrou episódios do mensalão, aprovação da Lei da Ficha Limpa e o escândalo mais recente de desvios da Petrobras. Segundo Simon, todos ligados à corrupção, avaliada por ele como a maior mazela do Brasil.
“Vou caminhar por este imenso país e semear minhas ideias nos campos fecundos do saber de uma juventude que clama por mudanças. Não mais uma juventude de palavras silenciadas pela repressão. Agora, elas são impelidas pela indignação. A indignação com a impunidade que alimenta a corrupção. A mesma corrupção responsável pelas nossas maiores mazelas”, enfatizou sobre os novos projetos.
Ao longo do discurso, Simon recebeu apartes de diversos colegas que elogiaram sua atuação na Casa e ressaltaram a importância de sua vida política. O senador também se emocionou numa das duas vezes que foi aplaudido de pé pelos colegas e parentes que acompanharam o discurso no plenário.
Simon lembrou, ainda, dos principais episódios que vivenciou como homem público, como o governo Juscelino Kubitschek, a renúncia de Jânio Quadros, ditadura militar e o governo Itamar Franco, após o impeachment de Fernando Collor, entre outros. “Se me perguntassem quais desses momentos mais me marcaram a alma, citaria dois, no mesmo ano de 1984. Um foi um enorme ganho para a Nação brasileira, o outro, a maior das perdas de vida toda. Aquele foi o último ano de duas décadas de noites sombrias da ditadura militar, com a vitória de Tancredo Neves. Também foi o último de uma década de dias ensolarados do meu querido filho Mateus”, acrescentou.
Ao fim de mais de quatro horas de discurso e apartes, o senador recebeu dos colegas senadores réplicas da placa do plenário com seu nome e do microfone usado ao longo dos últimos anos.
Fonte: Agência Brasil
Correio do Povo