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PC de Carazinho prende quatro pessoas e apreende quase 46 kg de drogas

Polícia Civil deflagrou Operação Logan com o objetivo de desarticular comércio de entorpecentes na cidade e em municípios próximos

A Polícia Civil deflagrou em Carazinho na manhã desta quarta-feira (4) a Operação Logan, que objetivou desarticular o comércio de drogas na cidade. Na ação foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em diversos endereços nos bairros Vila Rica e Ouro Preto.

Ao todo, 28 policiais civis das Delegacias de Polícia (DP), de Pronto Atendimento (DPPA) e de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA) de Carazinho, da delegacia regional (28ª DRPI) e das DPs de Não-Me-Toque, Victor Graeff e de Ijuí participaram da operação. Também, foram utilizadas sete viaturas, entre ostensivas e à paisana, na ação deflagrada por volta das 7 horas.

O resultado da ação foram quatro pessoas presas e a maior quantidade de drogas apreendida na cidade neste ano até o momento. Entre as pessoas presas, duas foram enquadradas por tráfico de drogas e associação para o tráfico; uma por receptação e posse ilegal de arma de fogo; e uma por posse ilegal de arma de fogo. Das pessoas presas, uma pagou fiança e foi liberada no decorrer desta quarta-feira, enquanto as demais foram conduzidas ao Presídio Estadual de Carazinho (Pecar).

Mulher é presa duas vezes em 10 dias

Conforme a Delegada de Polícia carazinhense, Rita Felber De Carli, entre os presos esteve uma mulher que já havia sido detida no dia 25 de agosto em Carazinho por, justamente, tráfico de drogas.

Na data, ela e uma outra mulher foram flagradas com mais de 10 quilos de maconha e mais de quatro quilos de crack sendo transportados em um Renault/Logan. No entanto, três dias após serem presas, as mulheres foram liberadas por determinação judicial, com a alegação da defesa por elas serem mães.

Quase 46 quilos de drogas apreendida

Ao todo, a Polícia Civil apreendeu quase 46 quilos de drogas na Operação Logan. Foram 44.372 quilos de maconha, 1.165 quilos de crack e 395 gramas de cocaína apreendidos. Também, os policiais recolheram duas balanças de precisão de grande porte, R$ 1,6 mil em espécie, entre outros itens não detalhados, mas avaliados como importantes para as investigações da polícia.

Ainda, foram apreendidas uma pistola calibre 765, com registro de furto, duas espingardas de pressão adaptadas para calibre 22 e um revólver calibre 22, além de uma grande quantidade de munições. Ao todo, 270 munições de calibres como 380, 12, 38, 765, 22 e 38 foram apreendidas na operação.

De acordo com Rita Felber De Carli, a ação desarticulou e causou um grande prejuízo financeiro no grupo criminoso que, além de Carazinho, comercializava entorpecentes em municípios próximos.

“Pelo volume de drogas apreendido a gente deduz que o grupo também comercializava os entorpecentes em municípios da região. Nós chegamos até a quadrilha através de informações de moradores, porque esse tipo de crime incomoda muito a sociedade. As pessoas que moram no entorno de pontos de tráfico, que possuam filhos jovens, elas são mais propícias a repassarem informações e nós precisamos muito do apoio da comunidade. Por conta disso, agradecemos a todos que nos auxiliaram, porque com essas informações acompanhadas das investigações da polícia, foi possível realizar essa grande quantidade de apreensões”, destaca a delegada.

Delegada de Polícia de Carazinho, Rita Felber De Carli. Foto: Arquivo | Diário

O nome da operação foi baseado no veículo Renault/Logan apreendido no dia 25 de agosto, sendo ocupado pelas duas mulheres presas na ocasião com drogas. Ao todo, a polícia conduziu as investigações por cerca de três meses até a deflagração da operação nesta quarta-feira.

por ADRIANO DAL CHIAVON  &  NATHAN SCHULTZ